PT e PMDB, os ‘irmãos’ desencorajados

Ao invés de serem os “irmãos coragem” de 2010 e 2014, o PT e o PMDB maranhenses estão vivendo, separadamente, em 2016, o mesmo drama de quando eram inimigos de ferro e fogo. Desde quando foi criado no Maranhão, o PT vivia a espinafrar o PMDB, que respondia na mesma medida dos ataques. Para os […]

Ao invés de serem os “irmãos coragem” de 2010 e 2014, o PT e o PMDB maranhenses estão vivendo, separadamente, em 2016, o mesmo drama de quando eram inimigos de ferro e fogo. Desde quando foi criado no Maranhão, o PT vivia a espinafrar o PMDB, que respondia na mesma medida dos ataques. Para os dois partidos era questão de honra e sobrevivência perante o eleitorado, já que o PMDB, para o PT, representava o sarneísmo, atacado como antro do mal.

Aliança
Em 2010, no entanto, o grupo Sarney mudou de postura e o PT de compostura. Sob as bênçãos do então presidente Lula e do senador José Sarney, PT e PMDB formataram a aliança, liderada por Roseana Sarney e dividindo a cabeça da chapa, com o PT indicando o vice. O que parecia impossível aconteceu em junho de 2010, quando o diretório nacional do PT derrubou a decisão do regional e determinou a aliança com o PMDB. O partido pretendia apoiar Flávio Dino, mas acabou indicando Washington Oliveira, vice-governador. Não foi diferente em 2014, quando Lobão Filho concorreu contra Flávio, mas com Arnaldo Melo na vice e o PT na aliança.

Rompidos
Agora, ainda nem bem o ano político-eleitoral começou e os dois partidos irmanados nos últimos seis anos já estão, na prática, rompidos. Ou simplesmente desamarrados um do outro. O PMDB está dividido. Uma banda quer se chegar para o governo de Flávio Dino e a outra é liderada por Ricardo Murad e a filha, deputada Andrea, que o apedreja a todo instante, sem medo de ricocheteio. Por sua vez, Roseana Sarney mantém-se na postura de oposição, mas sem futucar o adversário no ambiente que conhece mais do que qualquer político maranhense: o Palácio dos Leões.

“Sem dera”
Como se costumava dizer no interior com casal separado: os dois partidos estão “sem dera” no Maranhão. O PMDB e o PT são as maiores legendas no país e na terra do Sarney e do Flávio Dino, também. Como ambos estão descompromissados para as eleições de outubro e, coincidentemente, também sem nenhum nome competitivo para disputar a Prefeitura de São Luís, eles podem até voltar a se juntar numa eventual aliança liderada pelo PDT e Edivaldo Júnior, ou cair na Rede, de Eliziane Gama. É a volta que o mundo dá sobre o próprio eixo.

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