Impasse sobre o Porto de Itaqui gera dúvidas sobre quem irá administrá-lo
Alvo preferencial de campanha política dos perdedores das eleições de 2018, a pregação repetida é de que o Itaqui ora vai ser privatizado, ora será retomado pelo Governo Federal
Num jogo cerrado para atingir o governador Flávio Dino (PCdoB), nem que isso cause danos à população e ao Maranhão como estado brasileiro, o Porto do Itaqui, gerenciado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), tem sido alvo preferencial dessa campanha política dos perdedores das eleições de 2018. A pregação repetida é de que o Itaqui, ora vai ser privatizado, ora será retomado pelo Governo Federal, via Ministério da Infraestrutura.
Mas o vice-governador Carlos Brandão, que semana passada teve encontro com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não ouviu dele nada do que os profetas do caos pregam. Até agora não existe nada indicando a tomada do Itaqui pelo governo Bolsonaro. O porto vai sim permanecer no comando da Emap, presidida pelo engenheiro Ted Lago. Tarcísio Freitas adiantou a Brandão que haverá a concessão de uma ligação ferroviária entre os Portos de Santos e do Itaqui, via a Norte-Sul – que ligará a cidade paulista a Porto Nacional, no Tocantins.
É a demonstração de que, ao contrário das más notícias, essa ligação servirá para fortalecer e explorar ainda mais o potencial portuário do Maranhão, com investimentos em logística. No encontro com Brandão, o ministrou relembrou a visita que fez ano passado ao Complexo Portuário do Itaqui quando testemunhou “o excelente trabalho que está sendo feito pela Emap”.
Realmente, só vendo hoje o porto, para poder falar sobre o que se realiza ali em prol do estado vilipendiado pela politicalha rasteira e dominadora. Por essas e outras é que cada maranhense responsável e preocupado em melhorar a história do presente deste Estado deve ajudar e não atrapalhar. O estado mais pobre do Brasil tem que sair dessa posição vergonhosa. Mas para isso terá que os poderosos usem sua força para colaborar, não para agravar o quadro de penúria que se arrasta por longas décadas. O Maranhão não tem dono. O dono é cada um dos maranhenses de boa índole e disposto tirá-lo do atraso secular.
O Porto é a maior dádiva da natureza ao Maranhão e ao Brasil. Qvosque tandem abvtere, Catilina, patientia nostra? (Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?)