Política ainda no século 20

Os políticos de todas as tendências, ideologias ou os indiferentes precisam aprender que as eleições de 2018 são completamente diferentes das anteriores. No Maranhão,essa diferença é ainda mais marcante, não apenas pelas alterações na legislação eleitoral no que trata das campanhas e seu financiamento privado, mas, principalmente, por trazerem em seu bojo um marco histórico. […]

Os políticos de todas as tendências, ideologias ou os indiferentes precisam aprender que as eleições de 2018 são completamente diferentes das anteriores. No Maranhão,essa diferença é ainda mais marcante, não apenas pelas alterações na legislação eleitoral no que trata das campanhas e seu financiamento privado, mas, principalmente, por trazerem em seu bojo um marco histórico. Será eleição da ruptura
definitiva do grupo Sarney como organismo de poder político,ou pela sua volta por cima, caso Roseana Sarney seja bem-sucedida nas urnas, se realmente disputar o governo.

Já Flávio Dino tem o desafio de entrar para a história por sufocar de uma vez por todas o sarneísmo no Maranhão,como fez o próprio José Sarney com o vitorinismo, em 1965. Se não conseguir,os Sarney vão mostrar ao Brasil e ao mundo que,no Maranhão, derrubar a porteira da oligarquia de meio século é mais difícil do que acabar com a monarquia do Reino Unido a britânica.Sarney completou, terça-feira passada (24), 88 anos,mas não abdica do poder político do Maranhão em hipótese alguma.Quer voltar a filha,que já governou por 14 anos,ou alguém do grupo que lhe presta reverência.

A política do Maranhão continua sendo feita nos moldes antigos.Do tempo do vitorinismo,até hoje contestado por José Sarney,mesmo sem utilizar jamais a expressão “oligarquia vitorinista”.Agora,à proporção que as eleições se aproximam,o grupo Sarney parte para a guerra cerrada contra o inimigo.

Não se observa um debate democrático,inteligente,com robustez para convencer.Mas sim o uso da força de suas mídias para mostrar que o outro lado não serve.Se não for um Sarney no poder,nada de bom acontece no Maranhão.Se com ideias parece impossível romper o ciclo do governador “comunista”,como fazem questão de realçar,adotam o poder das mídias como ferramenta de trucidar adversários. Diante disso,é fato inegável que Maranhão tem que sair do paradigma político
do século 20 e entrar,mesmo tardiamente,no século 21.

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