PMDB continua no jogo duplo de sempre

O PMDB oficializou o tal desembarque do governo Dilma Rousseff, mas continua nos 800 cargos, dos quais só sairá no dia 13 de abril. E mesmo assim não será todo. Uma banda promete resistir,nem que a vaca tussa. E os que debandarão ainda marcam data a seu bel prazer. Isso mostra o quanto o partidão […]

O PMDB oficializou o tal desembarque do governo Dilma Rousseff, mas continua nos 800 cargos, dos quais só sairá no dia 13 de abril. E mesmo assim não será todo. Uma banda promete resistir,nem que a vaca tussa. E os que debandarão ainda marcam data a seu bel prazer. Isso mostra o quanto o partidão de Michel Temer é um paquiderme que precisa tanto do governo quanto um rinoceronte, de água.

Na realidade, o PMDB nunca esteve totalmente com o governo do PT, desde Lula. Mesmo dono de uma fileira de ministérios, mas aprendeu desde o governo Sarney a dominar as artimanhas do poder. Toda votação complicada, uma parte votava reto e a outra ficava desdobrando negociações, exigindo vantagens e fazendo corpo mole. Assim o partido de Michel demorou tantas décadas dando o ritmo do governo federal, com seu enxame de apaniguados mamando as tetas da viúva.

Foi assim que num ato“vapt-vupt”, o tal “desembarque” do governo aconteceu, mas a tropa continua nas “caravelas” à espera de segunda ordem. A ex-senadora Marina Silva, ex-petista, avaliou muito bem, com ironia, a atitude do PMDB. Em apenas três minutos, e por unanimidade, o partido abandonou o governo do qual foi o maior sócio e beneficiário nos últimos 13 anos.

“Nenhuma satisfação à sociedade, nenhum pedido de desculpas por ter sido igualmente responsável por tudo o que levou à situação atual, nenhuma autocrítica, nenhuma proposta. Apenas a jogada política”, disparou Marina, que defende a cassação da chapa e nova eleição, logicamente com ela disputando

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