Pedida a prisão do magarefe

Finalmente, a uma semana de deixar o cargo de procurador- geral da República, Rodrigo Janot sai atirando a esmo, com uma metralhadora giratória sem alvo determinado. Ele debulha pedidos de investigações contra um monte de políticos e empresários que há tempos vêm sendo denunciados. Mesmo assim, gozando de regalias de foro, de acordo de delação […]

Finalmente, a uma semana de deixar o cargo de procurador- geral da República, Rodrigo Janot sai atirando a esmo, com uma metralhadora giratória sem alvo determinado. Ele debulha pedidos de investigações contra um monte de políticos e empresários que há tempos vêm sendo denunciados. Mesmo assim, gozando de regalias de foro, de acordo
de delação e de poder pessoal. Na despedida, Janot resolve pedir a prisão do maior magarefe do mundo, Joesley Batista, dono da Friboi, e do executivo da rolding JBS, Rodrigo Saud.

Na saraivada de ações ao Supremo Tribunal Federal (STF), a papelada de Janot alcança os maranhenses José Sarney e Edison Lobão (senador); Jader Barbalho, Renan Calheiros, Valdir Raupp e Romero Jucá, todos da cúpula do PMDB, presidido por Jucá, e mais Sérgio Machado, que presidiu a Transpetro e, em 2015, resolveu gravar conversas com quase todos alvejados agora por Janot. Ele, sem querer, foi o “professor” de Joesley no quesito “deduragem”, que invadiu Brasília nesses dias tensos e caóticos.

Todos os denunciados por Janot são acusados de formar uma organização criminosa. Assim agindo, o procurador faz que nem prefeito ou governador que, nos últimos dias de mandato, desanda a tomar decisão que emparedem o sucessor, decretando providências que poderiam esperar o novo gestor. Só para embaraçar o meio de campo. Mesmo assim, todos os acusados entraram tinindo no moinho de Janot.

No Maranhão, o novo “pacote” do procurador-geral pegou em cheio o grupo Sarney, que torceu barbaridade pela condenação do inimigo político Flávio Dino, cujo pedido de investigação foi arquivado no STJ, simplesmente por carência de provas. As mídias do grupo Sarney ficaram de barbas de molho, mas sem esmorecer. Qualquer aluguel de prédio pelo governo está sendo escarafunchado, na tentativa de encontrar “escândalo”.

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