O tempo é curto e o dinheiro também

Embora com o Congresso Nacional na corrida maluca para aprovar até no máximo sexta-feira qualquer arremedo de reforma política que valha em 2018, os parlamentares do Maranhão travam entre si uma batalha surda, mas renhida por cada reduto eleitoral. Com ou sem reforma, os parlamentares não perdem tempo na capital, contando carneirinhos. A caça ao […]

Embora com o Congresso Nacional na corrida maluca para aprovar até no máximo sexta-feira qualquer arremedo de reforma política que valha em 2018, os parlamentares do Maranhão travam entre si uma batalha surda, mas renhida por cada reduto eleitoral. Com ou sem reforma, os parlamentares não perdem tempo na capital, contando carneirinhos.
A caça ao voto não tem limite, nem divisão de espaço ou ideologia
partidária. O que interessa para cada deputado ou os candidatos às duas vagas no Senado é estar perto do eleitorado, cada qual tentando mostrar que valeu a pena elegê-lo.

Com a disputa do governo do estado ainda sem definição de outros candidatos ao governo, além de Flávio Dino e Roberto Rocha (tucano de novo), os deputados estaduais e federais mergulham de cabeça pelo interior do Maranhão atrás de fortalecimento das bases, usando todos os artifícios possíveis e apelos. As redes sociais viraram ferramentas
indispensáveis. Até para o batalhão de candidatos sem mandato que tentam minar os redutos dos já eleitos. Porém, como o número de vagas na Câmara e na Alema não muda, o jogo passa a ser um autêntico vale-tudo.

O Congresso tenta acertar o tamanho do fundo de financiamento
das campanhas, que pode variar de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões, depois de contabilizados com os recursos do Fundo Partidário e a receita que o governo deixará de arrecadar com a propaganda eleitoral partidária no rádio e TV. Mesmo assim, há um entendimento de que é melhor o financiamento público com transparência do que o empresarial com
corrupção. De qualquer jeito, caba no bolso do contribuinte, mediante a corrupção eleitoral entre empresários e parlamentares, via obras públicas, como tem revelado a Lava-Jato.

Na verdade, o contribuinte sempre foi lesado. Achava que quem financiava as campanhas eram empresários desejosos apenas em eleger “amigos”. Mas as fabulosas fortunas para eleger presidente da República, senadores, governadores, deputados e prefeitos sempre tiveram um alto preço pago pelo cidadão. A fatura sai dos cofres públicos em obras superfaturadas ou até inexistentes. Depois das tais contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral, adeus. Empresário algum nunca aprendeu a rasgar dinheiro elegendo político. Agora é esperar para conferir depois.

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