O desabafo de Edivaldo

O asfalto nas vias urbanas tornou-se, com o crescimento das cidades e a popularização do automóvel, tão importante na vida das pessoas, como água na torneira. Não é à toa que pesquisas indicam o asfalto como um dos itens mais reivindicados em termos de serviço público, pela população. Em muitos casos, até mais do que […]

O asfalto nas vias urbanas tornou-se, com o crescimento das cidades e a popularização do automóvel, tão importante na vida das pessoas, como água na torneira. Não é à toa que pesquisas indicam o asfalto como um dos itens mais reivindicados em termos de serviço público, pela população. Em muitos casos, até mais do que se pedem médicos e escolas nos bairros. Está provado, portanto, que o pretinho no chão acabou se tornando um respeitado cabo eleitoral dos governantes, além de uma via preferencial também nas estradas.
Talvez olhando nesse contexto foi que o governador Flávio Dino resolveu, mesmo diante da crise de corte de gastos em todas as esferas de governo, investir na recuperação e construção de 200 quilômetros de malha viária nos quatro municípios da região metropolitana de São Luís. São realizações que envolvem as prefeituras, a Secretaria de Infraestrutura e as agências de Metropolização e de Mobilidade Urbana.
No lançamento do pacote de 30 obras em bairros, avenidas e rodovias de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, no Palácio dos Leões, perante o governador Flávio Dino e seus colegas dos municípios da Ilha, o prefeito Edivaldo Júnior, da capital, não se conteve. Lançou o desabafo, sem citar Roseana Sarney como alvo. Mas foi com ela que ele governou por dois anos (2013/2014): “Eu sei bem o que é a falta de apoio do governo estadual quando, ao invés de apoio, a gestão municipal sofre é retaliação. Eu enfrentei isso nos anos iniciais do meu governo”.
Edivaldo não exagerou. Roseana marcou encontro com ele em Palácio, prometeu isso e aquilo, mas, na hora de fazer, o governo assumia tudo. E não teve mais conversa com o chefe da capital, cujos palácios governamentais são separados apenas por um muro. Ate os hospitais de emergência de São Luís, o Estado quis assumir, pelo secretário Ricardo Murad, todo poderoso do governo da cunhada. A eleição de Flávio Dino, marcada pelo compromisso de parceria de fato na capital, tem sido fiel ao prometido, como no caso do pacote asfáltico

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