Nova legislatura, velhos problemas

A Assembleia Legislativa do Maranhão, as câmaras dos 217 municípios e as duas casas do Congresso Nacional voltaram ao trabalho. No país todo, as férias parlamentares acabaram. Ontem foi dia de refazer o nó da gravata. Porque há um monte de trabalho à espera do exército de engravatados, cuja função constitucional é, principalmente, fazer leis […]

A Assembleia Legislativa do Maranhão, as câmaras dos 217 municípios e as duas casas do Congresso Nacional voltaram ao trabalho. No país todo, as férias parlamentares acabaram. Ontem foi dia de refazer o nó da gravata. Porque há um monte de trabalho à espera do exército de engravatados, cuja função constitucional é, principalmente, fazer leis e debater os problemas do povo.

Brasília
Em Brasília, os deputados e senadores retornaram mergulhados no mesmo ambiente do qual se afastaram para o recesso, às vésperas do Natal. Como Brasília é o centro dos poderes, os poderosos estão descansados das férias, mas vão dar de cara com os velhos problemas que deixaram latejando.

Cassação de Cunha
A cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a operação “caça Lula” dentro da “Lava-Jato” não saíram da agenda nem do noticiário. O Congresso tem pela frente essas e outras medidas já encaminhadas pelo Palácio do Planalto, como a votação da Medida Provisória que restaura a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a velha conhecida CPMF.

Na agenda
Como a crise é dura e duradoura, ela está na agenda do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional, das organizações empresariais e sindicais e até na CNBB. É tema livre e dele qualquer autoridade ou gente do povo, como o Zé Mané da esquina, tem toda a liberdade do mundo para discuti-la, tomar partido e até propor solução. É o que o Brasil espera do governo, dos parlamentares – inclusive da oposição.

Dino na AL
A crise é braba, mas é democrática. É de todos. Só os bancos não a sentem. Afinal, seus lucros bilionários dobram a cada ano. Na Assembleia Legislativa do Maranhão, a sessão foi solene. O governador Flávio Dino passou em revista a tropa da Polícia Militar e, em seguida, perante o parlamento, fez a leitura da mensagem de sua lavra sobre o que realizou em 2015, seu primeiro ano de governo e como planejou suas ações para este ano.

Driblando a crise
Assim como 2015, também 2016 está abraçado pela crise mundial e brasileira. O governo, certamente, vai apontar as alternativas para não chegar a dezembro sofrendo impactos que outros estados já sentiram no passado

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