Nada será como antes

A partir de agora, a cobra vai fumar na política brasileira e maranhense. Na faixa nacional, a Justiça acelera, de maneira nunca vista, o processo que pode levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já condenado em 2ª instância, à prisão. Fazendo isso, a Justiça está arrematando o golpe legislativo de 2016, que despejou […]

A partir de agora, a cobra vai fumar na política brasileira e maranhense.
Na faixa nacional, a Justiça acelera, de maneira nunca vista, o processo que pode levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já condenado em 2ª instância, à prisão. Fazendo isso, a Justiça está arrematando o golpe legislativo de 2016, que despejou a petista Dilma Rousseff do poder. Agora, impedirá o representante do PT, Lula, líder disparado em todas as pesquisas de intenção de voto, de concorrer a um novo mandato.

Em todos os procedimentos e recursos de Lula em diferentes esferas da Justiça Brasileira, as portas se fecham uma atrás da outra, sem qualquer provimento às queixas, habeas corpus ou pedido de reparação nos processos em andamento. Com a retirada dele da disputa de outubro, o sistema vem escancarando o lado nefasto da Justiça, apoiado pelo oligopólio midiático, já que não consegue provar taxativamente os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro embutidos no tal tríplex de Guarujá.

Lula não sendo candidato, toda a disputa do Planalto dará uma cambalhota. Quem irá ocupar o espaço do petista, com propostas que convençam seu fiel eleitorado, é uma grande indagação. Afinal, dos nomes até agora postos como pré-candidatos, há uma clamorosa demonstração de que a eleição presidencial está simplesmente zerada, sem o nome de Lula. É o contrário do que ocorre hoje no Maranhão, onde está mais do que patenteado o confronto entre o governador Flávio Dino e sua adversária representante do grupo que ele derrotou em 2014, Roseana Sarney.

A Assembleia Legislativa retornou esta semana às atividades de 2018, já antecipando um cenário pré-eleitoral tenso. Os deputados passaram o recesso percorrendo o interior, visitando as bases para demarcar redutos, afinar a relação com o eleitor e sentir o que ele pensa da realidade do país. Estão em pé de guerra com eles mesmos, e sem saber como será a campanha. Já o governador Flávio Dino fez uma prestação de conta ao Legislativo, mostrando as realizações até 2017 e como pretende encerrar o mandato em dezembro. Anunciou investimentos de R$ 1 bilhão este ano, o que é uma grana significativa, num estado que conseguiu equilibrar as contas no furacão da crise, que foi o ano passado. Portanto, em 2018, nada será como antes. Nada mesmo.

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