Na asa da história

Faltam seis meses e meio para as eleições de outubro. No Maranhão, até agora, pelo menos seis pré-candidatos se insinuam ou já trabalham diretamente na busca de apoio eleitoral e político. O que eles não sabem é que, em 2018, o voto terá outro sentido. Vai ser uma eleição nova que não admite métodos e […]

Faltam seis meses e meio para as eleições de outubro. No Maranhão, até agora, pelo menos seis pré-candidatos se insinuam ou já trabalham diretamente na busca de apoio eleitoral e político. O que eles não sabem é que, em 2018, o voto terá outro sentido. Vai ser uma eleição nova que não admite métodos e práticas antigas. Discurso chocho não vai convencer ninguém, pois o eleitorado está escabreado com políticos corrutos ou denunciados por corrupção e malversação do dinheiro público.

Mais escabreado ficou depois que as redes sociais tornaram o votante muito mais consciente do que no pleito de 2014, por exemplo. O eleitor brasileiro está mais indignado do que nunca com os políticos e dará mais trabalho para ser convencido pelos candidatos naquela que se apresenta como a eleição mais indefinida da história do país.A eleição de presidente da República deve ser a mais complicada e indefinida da história. Tanto com Lula, quanto sem ele.

No Maranhão,vai ser um pleito complicado e histórico. Seja a vitória de quem for,marcará para sempre um capítulo diferente.Se Flávio Dino se reeleger,sepultará de uma vez a oligarquia Sarney,que ficará apenas com partes tentando se adaptar ao Maranhão real.Dino se consolidará como liderança mais do que estadual e assumirá o papel de um esquerdista de projeção nacional.

Se Roseana voltar, será o sarneísmo renascendo das cinzas. Ela também ganhará projeção,como salvadora da mais longeva oligarquia política brasileira em todos os tempos.E mais: se por acaso surgir outro nome com fôlego para ganhar Roseana e Flávio Dino, esse nome terá um futuro completamente distante da realidade atual da política do Maranhão.Para Roseana, porém, mais do que enfrentar Flávio Dino,ela enfrenta a longevidade do sarneísmo e a rejeição histórica de Michel Temer, de seu MDB.

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