MPF pode botar areia no Projeto da Litorânea

     Para o presidente da Agência de Mobilidade Urbana do Maranhão (MOB), José Arthur Cabral, a ação do Ministério Público Federal proposta em março à Justiça Federal do Maranhão sobre o projeto de reestruturação e prolongamento da Avenida Litorânea não vai atrasar a sua execução. Estamos conversando com todos os lados e acertando alguns pontos […]

     Para o presidente da Agência de Mobilidade Urbana do Maranhão (MOB), José Arthur Cabral, a ação do Ministério Público Federal proposta em março à Justiça Federal do Maranhão sobre o projeto de reestruturação e prolongamento da Avenida Litorânea não vai atrasar a sua execução. Estamos conversando com todos os lados e acertando alguns pontos colocados. Vai ser feita uma audiência pública e o
projeto não sairá do cronograma, garantiu.
Faltando apenas um ano e meio de mandato, o governador Flávio Dino teme que o mais importante projeto de sua administração em São Luís possa vir a ser retardado na execução, prevista para começar até outubro. Trata-se da reestruturação das avenidas dos Holandeses e Litorânea, com o prolongamento desta até a Praia do Olho   d’Água, que é objeto da ação do MPF.
A obra, com financiamento da Caixa Econômica Federal, que prevê ainda a implantação do BRT, na sigla inglesa de Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus, já teve a licitação vencida pelo consórcio BP Barros. A previsão é de concluir as obras até 2018. O prolongamento de 1,86km da Litorânea terá a reestruturação e alteração de fluxo. O MPF aponta o local como caracterizado de preservação permanente
(APP). E está sem o devido licenciamento ambiental.
A ação exclui a parte da Avenida dos Holandeses, que ainda não foi licitada. Porém, os lotes da Litorânea, Avenida São Marcos e ligação com a Colares Moreira foram vencidos pelo consórcio liderado pela empreiteira DP Barros. Entre 48 bares e residências na areia a serem indenizados, o governo vai gastar R$ 5 milhões. Mas tudo está sendo feito amigavelmente. Não haverá problemas que atrapalhem o projeto, acrescentou Cabral.

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