Maquinações em movimento

Os impasses políticos saltitam tanto no âmbito nacional, com a disputa da Presidência, quanto no Maranhão, quando o assunto é eleição majoritária. No espectro Brasil, a fila pela cadeira principal do Palácio do Planalto não para de crescer, sem falar no empurra-empurra dentro do PSDB, onde João Doria e seu criador Geraldo Alckmin estão perto […]

Os impasses políticos saltitam tanto no âmbito nacional, com a disputa da Presidência, quanto no Maranhão, quando o assunto é eleição majoritária. No espectro Brasil, a fila pela cadeira principal do Palácio do Planalto não para de crescer, sem falar no empurra-empurra dentro do PSDB, onde João Doria e seu criador Geraldo Alckmin estão perto do esbofeteio público.

No Maranhão, há disputas históricas entre Roseana Sarney e Flávio Dino, enquanto Roberto Rocha tenta abrir espaço próprio como a terceira via. Além desse confronto de urna, há um ‘requequé’ emblemático, no qual tanto Roseana, quanto Dino quebram lanças para ter no palanque o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Como maior fenômeno da pré-campanha, o ex-presidente virou espécie de neve
de clara: quanto mais bate, mais cresce nas pesquisas.

Outra fila que se forma na eleição majoritária do Maranhão é a que começa a tomar forma a partir das candidaturas de Roseana Sarney e Flávio Dino, na disputa das duas vagas de vice e de senador. A de Dino já conta com Waldir Maranhão, Weverton Rocha, José Reinaldo – todos deputados federais, enquanto a de Roseana tem como preferencial
o irmão dela, Sarney Filho, Edison Lobão e João Alberto. Já Gastão Vieira, Sebastião Madeira e Eliziane Gama preferem a postura de avestruz. Esperando o que vem pela frente.

No contexto geral, todos os pré-candidatos estão com um olho nos redutos eleitorais, nas regras das eleições sem financiamento empresarial, e outro olhar voltado para Brasília, sobre o desdobramento da Lava-Jato, do governo Michel Temer e das reformas impopulares que deputados e senadores terão pela frente. É um jogo que começa a ser jogado, mas apenas com jeito de treinamento.
Na disputa presidencial, Lula espera o que vai sair da Lava-Jato. Na estadual, é o governo Flávio Dino chegando ao último ano, contra os Sarney, tentando arrombar a porta que leve Roseana de volta ao Palácio dos Leões.

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