Impasse bilionário em Jacamim

Quem diria, a pequena Ilha Tauá-Mirim, ou Ilha de Jacamim, localizada na costa sudoeste da Ilha de São Luís (Upaon-Açu) entre o Estreito dos Coqueiros e a Baía de São Marcos, está até a raiz do manguezal metida numa polêmica política-ambiental e em impasses burocráticos que podem afugentar um megaprojeto Brasil-China de RS 1,7 bilhão. […]

Quem diria, a pequena Ilha Tauá-Mirim, ou Ilha de Jacamim, localizada na costa sudoeste da Ilha de São Luís (Upaon-Açu) entre o Estreito dos Coqueiros e a Baía de São Marcos, está até a raiz do manguezal metida numa polêmica política-ambiental e em impasses burocráticos que podem afugentar um megaprojeto Brasil-China de RS 1,7 bilhão. O presidente da Federação das Indústrias do Maranhão, Edilson Baldez, vem cobrando do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, uma posição sobre a questão legal, que põe a ilha sob controle do Instituto Chico Mendes.

O ministro, que é ambientalista “desde criancinha”, tenta tirar o corpo fora, empurrando a solução dos impasses burocráticos para o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, e o governador Flávio Dino. Enquanto isso, a ilhota de Jacamim, que virou piada política na campanha eleitoral de prefeito de São Luís em 1992, agora é assunto sério. Naquela campanha, num debate televisivo, o candidato Evandro Bessa mandou uma “pegadinha” à sua concorrente Conceição Andrade. Perguntou:
“Qual o seu plano de transporte dos moradores da Ilha Tauá- Mirim, para São Luís?”. Andrade não titubeou: “Vou coloca uma linha de ônibus e tirar aquela população do isolamento”.

Agora, quem dá sinal de angústia pela demora na solução burocrática que viabilize o projeto de um porto ao lado da Ilha é Edilson Baldez. Ele cobra do MMA e do governo do estado a anulação do ato ambientalista. Ele teme que o porto também vire um novo engodo, tipo a Refinaria de Bacabeira, bem ao lado, açoitada pela mitológica Princesa Ina, que domina a Ilha Upaon-Açu, e pela corrupção. Como o tema envolve meio
ambiente, não poderia passar ao longe de polêmica.

Principalmente, quando envolve remoção da comunidade de Coqueiro. A empresa WTorre, dona da WP, firmou contrato com a gigante China Communications Construction Company (CCCC), conglomerado chinês de infraestrutura, equipamentos pesados e serviços de dragagem, para construção de um Terminal de Uso Privado (TUP), em São Luís. O investimento é superior a R$ 1,7 bilhão, cujas obras estão previstas para começar no segundo semestre de 2017. O governador Flávio Dino testemunhou a assinatura do contrato e comemorou a iniciativa. Agora, falta o arremate, que é anular o projeto no MMA que cria a Rsex de Tauá-Mirim. Roseana Sarney, como governadora, até que pediu, mas foi inútil.

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