Eliziane e Edivaldo disputam votos dos evangélicos

A deputada Eliziane Gama (Rede) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) disputaram, em shows evangélicos em São Luís, durante o carnaval, a presença maciça do rebanho de Cristo. Edivaldo viu que sua popularidade permanece em alta. Conferiu que, mesmo na crise, fez um carnaval de parceria com o governo do estado, que resultou em imensa […]

A deputada Eliziane Gama (Rede) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) disputaram, em shows evangélicos em São Luís, durante o carnaval, a presença maciça do rebanho de Cristo. Edivaldo viu que sua popularidade permanece em alta. Conferiu que, mesmo na crise, fez um carnaval de parceria com o governo do estado, que resultou em imensa participação do público e o máximo de segurança.

O show “Ora São Luís”, patrocinado pela Prefeitura, lotou a Praça Maria Aragão, enquanto no Aterro do Bacanga, a deputada Eliziane Gama comandava o “Encontro de Retiros”, com artistas gospel de apelo popular, com a cantora Aline Barros e banda americana Christafari. Gama e Holanda lideram a disputa da Prefeitura de São Luís e mostraram a força no meio evangélico.

Um dos problemas de Eliziane Gama é partidário. A Rede, na qual está fi liada, tem obstáculo a vencer: o minúsculo tempo de TV no horário eleitoral, não tem estrutura operacional, nem militância e terá uma merreca na divisão dos recursos do Fundo Partidário. Como a campanha não terá dinheiro empresarial, os partidos pequenos vão sofrer o primeiro impacto da reforma política.

Alianças fortes

Os candidatos a prefeito de São Luís, com reais chances de bater ponto no Palácio de La Ravardière a partir de 2017, estão enfrentando situações parecidas em relação à coalização partidária. Falo de Eliziane Gama e Edivaldo Júnior. Cada um precisa de aliança com partido forte, com tempo de TV, estrutura de campanha, militância e dinheiro.

Os dois estavam na coalizão que elegeu o governador Flávio Dino em 2014. Mas é impossível estarem juntos na campanha deste ano. Eliziane se movimenta para suceder Holanda, e Holanda se movimenta para não ceder sua cadeira. Flávio Dino promete “ser magistrado” nessa parada, mas vai acabar quebrando a promessa e fazendo sua opção. Por qual? Edivaldo, ora.

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