Eles vão ter que se entender

Se o senador Roberto Rocha e o governador Flávio Dino chegarem às eleições de outubro cada um esticando, no sentido oposto, o cabresto do burrinho, é bem provável que vai sobrar muito pasto e pouco pastores. Lembra o poema de Mário Quintana? “Todos estes que aí estão / Atravancando o meu caminho / Eles passarão. […]

Se o senador Roberto Rocha e o governador Flávio Dino chegarem às eleições de outubro cada um esticando, no sentido oposto, o cabresto do burrinho, é bem provável que vai sobrar muito pasto e pouco pastores. Lembra o poema de Mário Quintana? “Todos estes que aí estão / Atravancando o meu caminho / Eles passarão. / Eu passarinho!”

A política é uma passarinhada eterna. Quem passarinha nunca deixa de caçar suas espécies. José Sarney não passarinha mais. Está idoso e foi abalado pelas gravações de Sérgio Machado a quem tanto confiou a ponto de ser chamado de “pai”. Pelo que fez, Machado cravou-lhe uma lança nas costa do “pai”. Sarney tenta se recuperar. Como?

E Roberto Rocha e Flávio Dino vão ter que se entender não pelas eleições municipais, mas pelo que vem depois delas. Assim como surgiu Sarney em 1965, derrotando Victorino Freire, e em 2014 foi Flávio Dino derrotando Sarney, pode aparecer outro “empanturrador de urnas” em 2018. Até lá pode até haver reforma política com mudanças que quebrará os as regras de hoje e o cenário será outro.

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