Desserviço e desespero

Pedir intervenção federal no setor de segurança pública do Maranhão é uma piada malfeita,uma perda de tempo,um atestado de desinformação, ausência de base jurídica,má-fé e um atentado aos princípios democráticos,propugnados na Constituição Federal tudo junto num saco de descarte de sujeira. Pelo menos três deputados estaduais se dispuseram a tão descabida iniciativa. É puro desejo […]

Pedir intervenção federal no setor de segurança pública do Maranhão é uma piada malfeita,uma perda de tempo,um atestado de desinformação, ausência de base jurídica,má-fé e um atentado aos princípios democráticos,propugnados na Constituição Federal tudo junto num saco de descarte de sujeira. Pelo menos três deputados estaduais se dispuseram a tão descabida iniciativa. É puro desejo de vingança contra o governador que derrotou o grupo Sarney há quatro anos.A base seria um memorando falso,que produziu um escândalo
político tocado a toque de caixa pelo maior oligopólio midiático do Brasil,em poder de um mesmo grupo político.

O tal memorando, supostamente assinado por um tenente coronel,
promovido no apagar das luzes do comando do ex deputado Ricardo Murad à frente da Secretaria de Segurança,em 31 de dezembro de 2014, teria por objetivo monitorar as atividades dos opositores do governo Flávio Dino no interior do Maranhão.Mesmo assim,o oficial PM nega ter posto sua assinatura no documento,pelo qual o grupo Sarney tenta mudar o rumo da eleição de governador em outubro,na qual Roseana Sarney poderá concorrer contra o inimigo Flávio Dino.

O tal pedido de intervenção, portanto, não tem pé nem cabeça.É uma geringonça no aspecto jurídico, por não se escorar nos mínimos pressupostos das hipóteses de intervenção federal nos estados.É ainda um desserviço ao Maranhão,que se apresenta como um dos poucos estados a conseguir romper a crise nacional sem crise interna. Está dando exemplos ao Brasil.

A hipótese da intervenção é juridicamente incabível em todos os sentidos.Portanto,só justificaria a sua requisição como um ato de desespero político,no qual se tenta manipular a opinião pública com as já famigeradas fake news.As notícias falsas chegam a se confundir com as verdadeiras e estão em evidência nesses tempos de comunicação
incontrolável,até onde as verdades são destroçadas e destorcidas ao sabor de interesses espúrios.O jogo eleitoral em curso é o ambiente mais fertilizado para que as plataformas de internet transformem a disputa política na nova forma de cangaço-o do gênero eletrônico pelas redes digitais.

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