Cleones terá de driblar a falta de recurso
Ao retornar no dia 20 às suas atividades de julgamento no pleno, nas câmaras e comarcas, o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, terá um começo de gestão rica em problemas e desafios financeiros. O TJ, desde 2015, ficou sem recursos orçamentários, sequer para nomear concursados de 2011. Até uma emenda […]
Ao retornar no dia 20 às suas atividades de julgamento no pleno, nas câmaras e comarcas, o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, terá um começo de gestão rica em problemas e desafios financeiros. O TJ, desde 2015, ficou sem recursos orçamentários, sequer para nomear concursados de 2011.
Até uma emenda de R$ 15 milhões, do deputado José Inácio, foi rejeitada na votação do orçamento estadual de 2016, pela Assembleia Legislativa. O dinheiro seria para custear o reajuste de R$ 6,3% concedido aos funcionários do Judiciário. Agora, Cleones vai negociar forte tanto com o Sindjus, quanto com o governo Flávio Dino. E para complicar ainda mais, tem a PEC da Bengala, que mantém mais velhinhos na ativa.
Cleones Cunha já trabalha num planejamento estratégico para não debilitar os serviços do Judiciário decorrente de um orçamento para lá de enxuto. Para isso, vai precisar mais do que nunca do apoio de seus pares e dos servidores da instituição. Cleones é uma liderança forte na Corte e tem o perfil de gestor que sabe o que fazer, também, nas situações adversas.