Ano de acertos de contas
Faltando menos de um ano para as eleições de 2018, a disputa do governo do Maranhão marcha para o confronto entre Flávio Dino, buscando a reeleição, Roseana Sarney, atrás do quinto mandato como governadora, Roberto Rocha (já no PSDB), estreante nessa caminhada, e representantes de partidos nanicos de pouca expressão. O que chama a atenção […]
Faltando menos de um ano para as eleições de 2018, a disputa do governo do Maranhão marcha para o confronto entre Flávio Dino, buscando a reeleição, Roseana Sarney, atrás do quinto mandato como governadora, Roberto Rocha (já no PSDB), estreante nessa caminhada, e representantes de partidos nanicos de pouca expressão. O que chama a atenção na disputa do comando do paupérrimo estado do Maranhão
é o grupo Sarney ter passado quase 50 anos dando as cartas no Palácio dos Leões, e hoje só contar com Roseana Sarney, filha do mesmo ex-presidente Sarney, que começou a oligarquia em 1965.
Incrível ainda como o outro nome considerado forte para abocanhar uma vaga de senador também é filho de José, o ministro Sarney Filho. E para uma vaga de deputado estadual, ninguém duvida que o neto de José Sarney, Adriano Sarney, seja reeleito para a Assembleia Legislativa. E tem mais: o senador Edison Lobão, mesmo enrolado na Lava-Jato, diz que vai com tudo em busca de mais uma temporada no Senado Federal. O outro senador do PMDB, João Alberto, dificilmente estará fora
das próximas eleições.
Nem a situação calamitosa do governo Michel Temer líder maior do partido de Roseana e dos senadores Lobão e Alberto, os deixa desanimados. O Brasil atravessa a pior crise política de sua história, com as instituições cambaleando no presente e sem visão nítida do amanhã. Mesmo assim, o Grupo Sarney, escorado no governo federal,
acha que eleição no Maranhão é uma história à parte do que se passa nesse imenso Brasil. O que menos importa é se Temer fica ou não no Planalto até 31 de dezembro do próximo ano. Os Sarney apostam mesmo é na desinformação e nos currais eleitorais contornáveis a seu favor. O partido nem sabe se terá candidato à sucessão de Michel.