A hora de pensar grande

O Maranhão está no ano decisivo para fazer valer a história política do estado de maior potencial econômico do Nordeste.É o ano para quebrar paradigmas.A população vai dizer se quer avançar ou dar marcha à ré. É de fazer acontecer.É ano da autodeterminação.O Maranhão,é bom repetir, possui o maior potencial do Norte e Nordeste,mas, inacreditavelmente,é […]

O Maranhão está no ano decisivo para fazer valer a história política do estado de maior potencial econômico do Nordeste.É o ano para quebrar paradigmas.A população vai dizer se quer avançar ou dar marcha à ré. É de fazer acontecer.É ano da autodeterminação.O Maranhão,é bom repetir, possui o maior potencial do Norte e Nordeste,mas, inacreditavelmente,é detentor do humilhante título de estado mais pobre do Brasil,de cuja condição são retirados os piores indicadores de educação, saúde, saneamento básico, habitação e analfabetismo.Onde quer que chegue,o maranhense ouve sempre a pergunta enfadonha: “Você é da terra do Sarney?”

Em 2017,o IBGE divulgou dados relativos a 2016 e antes.Havia 52,2 milhões de brasileiros em pobreza extrema.Dentre todos os estados do país,o Maranhão apresentou 52,4% de pessoas nessas mesmas condições,sendo o único estado a atingir mais da metade da população nas condições de extrema pobreza,de acordo com o índice do Banco Mundial.Era também o único estado a obter valor superior a 20% na proporção de pessoas que viviam em casas tapadas com materiais não duráveis. Isto é: taipa ou parede de palhas de babaçu.

Isso é apenas uma pequena amostra da realidade gritante do Maranhão, escondida nas periferias urbanas e nos sembaus, onde os políticos fazem dos eleitores os seus zumbis,guiados a migalhas,como faziam há 50 anos ou mais. Sempre manipulando a pobreza em seu benefício.Só a oligarquia Sarney durou meio século,depois de derrubar a outra oligarquia vitorinista (de Vitorino Freire).E o grupo Sarney foi derrotado em 2014 por Flávio Dino,mas está usando as mesmas ferramentas de sempre – os meios de comunicação monopolizados – para destruir adversários,inclusive impondo-lhes crimes e outras barbaridades, na ânsia de retomar o poder a qualquer preço.

O povo do Maranhão precisa refletir.Oligarquia política não deu certo no Maranhão nem em outro canto do Brasil ou do mundo.A definição desse sistema já diz tudo.Está explicitado na ciência política:oligarquia (“oligarkhía” do grego ολιγαρχία, literalmente, “governo de poucos”) é a forma de governo em que o poder político está concentrado em pessoas da mesma família, um mesmo partido ou grupo econômico,ou corporação.É tudo isso que há no Maranhão. Portanto,em outubro, o maranhense terá um encontro definitivo com a sua própria história.Dar um passo à frente, ou recuar para o sarneísmo.

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