Servidores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) realizam, desde às 7h desta terça-feira (1º), uma mobilização em São Luís, em frente a sede do SAMU, localizada no bairro Filipinho.

De acordo com o Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos de São Luís (SINFUSP–SL) entre as reivindicações estão a atualização salarial e reposição de perdas, execução dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e aos servidores do AOSG e ainda valorização dos servidores dos CT’s com mesa de negociação.

Segundo os servidores que trabalham com o serviço de saúde, a manifestação será realizada de forma que não atrapalhe os serviços essenciais de transporte pois há o entendimento de que o SAMU é um serviço essencial à sociedade.

De acordo com Manoel Alves de Almeida, diretor do SINFUSP-SL, o salário atual recebido pelos funcionários é equivalente ao salário mínimo e os últimos reajustes, após várias com Eduardo Braide em 2022, foram em cima do valor que era pago em 2016.

Com o reajuste de 8% em cima do valor de tabela pago em 2016 para os condutores do SAMU, cerca de R$ 950, o novo valor pago fica em torno de R$ 1026. “Não alcançou nem o salário mínimo. É claro que não houve aumento para os condutores do SAMU porque a gente já ganhava o (salário) mínimo que era maior que o reajuste”, frisou Almeida.

Além do reajuste salarial, outras demandas estão sendo cobradas, como regularização de horas trabalhadas, com a criação de um banco de dados de horas, e outras melhorias nas condições de trabalho, incluindo alimentação e manutenção dos veículos.

A redação do O Imparcial entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), que não se manifestou sobre o caso.

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