Maranhão é o estado brasileiro com maior taxa de déficit habitacional
Entre os dias 24 e 27 de agosto, será realizado o 15º Encontro Nacional de Moradia Popular, na Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão – FETAEMA, no Araçagy.
O Maranhão ocupa o primeiro lugar em habitação precária no Brasil, segundo a PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE. O déficit habitacional relativo do Maranhão é o mais alto do país, com 38,1% (570.606 unidades).
São cerca de 158 mil famílias vivendo em condições sub-humanas, só na capital maranhense, são áreas com baixa insalubridade, alagadiças, de inundação, ou áreas cujas as estruturas proibiram novas construções. São os lugares onde se assentam as moradias precárias, onde ficam os recém-chegados na cidade, mantendo a diferenciação inclusive dentro do imóvel.
Entre os dias 24 e 27 de agosto, será realizado o 15º Encontro Nacional de Moradia Popular, na Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão – FETAEMA, no Araçagy. O propósito é discutir o fortalecimento da moradia popular do Brasil.
O tema do encontro deste ano é “Em Defesa da Democracia e da Mãe Terra, Não Abrimos Mão da Autogestão”. Segundo os organizadores, a pauta do encontro é a proposta de produção de moradia por meio da autogestão e garantir a participação popular, como ferramenta estratégica para atender os Direitos Constitucional de acesso a moradia para todos.
Essas e outras reflexões serão debatidas no Encontro, que contará com cerca de 600 delegados de 20 estados do Brasil.
No dia 24, a programação começa com uma caminhada “Em Defesa da Democracia e da Mãe Terra, Não Abrimos Mão da Autogestão”, às 15h, na Praça Deodoro. Às 19h acontece a abertura oficial, na FETAEMA, no bairro do Araçagy.
“Com a pandemia, essas desigualdades se agravaram e denunciaram de forma explícita as diferenças sociais existentes no país, mais especificamente no Maranhão, onde o índice de moradia precária lidera no Brasil. É preciso investir para que esse déficit não se amplie e outras pessoas não caiam nesse grande abismo social da precariedade da moradia. É dever do Estado auxiliar a população com subsídio para moradia de aluguel, com construções de imóveis públicos vazios, de ter aluguel com opção de compra, investir em melhorias habitacionais e garantir um maior investimento em programas habitacionais”, pontuou a organização do Encontro.
* Com informações da Assessoria
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