Grande Ilha recebe auxílio federal em áreas de risco afetadas pelas chuvas
Governo do Estado recebe Defesa Civil Nacional para visita técnica em áreas de alagamento em São Luís
Na manhã desta terça-feira (14), sete pontos da Grande Ilha (Tropical Shopping; Lagoa da Jansen, próximo ao parquinho; Mercado Central; Riacho Verde; Rio Paciência (na Maiobinha); Beira Rio e Rio Poty) receberam a vistoria técnica da Defesa Civil Nacional acompanhada da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).
O objetivo do trabalho é validar a concessão de auxílio federal às áreas em risco na Região Metropolitana de São Luís, a partir de levantamentos feitos durante as vistorias.
Presente nas vistorias, o coordenador de Restabelecimento de Serviços Essenciais da Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Thiago Monico, destacou que a visita técnica tem como objetivo complementar as ações do Governo do Estado.
“Nossa visita vem em função de pedido do Governo do Maranhão para liberação de recursos para desobstrução de alguns trechos de rios, que foram atingidos nas chuvas de janeiro. Essa atuação vem complementar as ações que o Estado já vem adotando neste sentido, a partir da formulação de um plano de trabalho que contém metas. O município fará a contratação, haverá prestação de contas e o recurso servirá para o pagamento das empresas contratadas”, explicou o coordenador de Restabelecimento de Serviços Essenciais da Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Thiago Monico.
“Estamos com a equipe da Defesa Civil Nacional para vistoriar os principais pontos afetados pelas chuvas e também, fazer correlação com o plano de trabalho apresentado, em função do que foi solicitado do Governo Federal, em termos de recursos. Será um trabalho continuado e reforçado”, pontuou Rodrigues.
O trabalho integra o planejamento do Comitê Gestor de Prevenção e Assistência às Populações Vítimas das Chuvas (CPAV), criado pelo Governo do Estado, para definir ações cautelares e de reparação aos danos causados pelas chuvas na Grande Ilha. O órgão foi uma determinação do governador Carlos Brandão, em decreto assinado no mês de janeiro. As ações são coordenadas pelo comandante geral do CBMMA, coronel Célio Roberto de Araújo.
As ações do comitê serão permanentes, intensificadas e outras áreas da região estão no mapeamento das vistorias, explica o major Cláudio Rodrigues, coordenador de operações da Defesa Civil do Estado, que acompanhou o trabalho junto à Defesa Civil Nacional.
“O governador e nosso comandante geral têm esse direcionamento e preocupação, para que essas demandas sejam priorizadas e as comunidades afetadas sejam atendidas, o mais breve possível. Temos nos empenhado para que estas ações de intervenção sejam mais consistentes e que possamos minimizar os danos que as chuvas têm causado na região metropolitana”, explicou o major Rodrigues.
Segundo levantamento da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, na região metropolitana de São Luís existem 89 pontos de riscos e que estão em monitoramento pela, com base no levantamento dos Serviços Geológicos do Brasil (CPRM). Os bairros com situação considerada mais crítica são Vila Bacanga, Coroadinho, Salinas do Sacavém, Mercado Central, Estrada de Ribamar, Estrada da Maioba, Riacho Verde/Jaguarema (Vila Lobão), Renascença e Centro Histórico.
Solução
Para minimizar a situação destas áreas, vêm executadas ações de intervenção nestes pontos de alagamento com a finalidade de melhor escoar as águas das chuvas. Outras iniciativas incluem limpeza de bueiros, alargamento de canais e retirada de pontos de estrangulamento de rios. E além destas, vistorias em áreas de riscos de deslizamento, alagamento e desabamento, que são feitas diariamente.
Em São Luís, já houve realocamento de nove famílias, desde o início do período chuvoso. Quanto às chuvas da segunda-feira, a Defesa Civil avalia a necessidade da retirada de pessoas das áreas em risco. O órgão orienta, em caso de risco, acionar a Defesa Civil (199) ou Corpo de Bombeiros (193).
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