LIBERDADE RELIGIOSA

Casa Fanti Ashanti realiza seminário sobre racismo religioso no Maranhão

A atividade é motivada em razão do aumento de ataques direcionados às religiões de matriz africana, no Brasil e no Maranhão.

A Casa Fanti Ashanti é um terreiro de Tambor de Mina fundado em 1º de janeiro de 1954 por Pai Euclides Talabyan e dirigido hoje por Mãe Kabeca de Xangô. (Foto: Divulgação)

A Casa Fanti Ashanti realiza, nesta sexta-feira (21), das 15h às 18h, e sábado (22), de 8h30 às 17h, o I Seminário Inter-religioso: Diálogos de Combate ao Racismo Religioso e Respeito às Diferenças, no Auditório do Sindicato dos Bancários, Rua do Sol, Centro. O evento traz estratégias de combate ao racismo religioso.

A atividade é motivada em razão do avanço exponencial do número de ataques e manifestações de ódio direcionados às religiões de matriz africana, no Brasil e no Maranhão.

Fundado em 1958, o mais antigo espaço de Candomblé do Maranhão, é comandado pela Yalorixá Mãe Kabeca de Xangô e realiza atividades como toques sagrados de Tambor e Mina, Candomblé, Baião de Princesas, Samba Angola, Mocambo, Bancada, Avaninha, almoço dos cachorros, Tambor de Crioula, Tambor de Taboca, Boi de encantado, Divino Espírito Santo; além de projetos sociais, encontros e campanhas solidárias.

A Casa Fanti Ashanti, reconhecida como Ponto de Cultura em 2006 por sua extensa contribuição à religiosidade no estado, possui também em seu histórico a promoção de seminários sobre a ancestralidade, liberdade religiosa, igualdade racial, direitos dos povos e comunidades de terreiro no Maranhão, com os EMCABs (Encontro Maranhense de Cultos Afro-brasileiros).

Em abril deste ano, a Casa Fanti Ashanti foi novamente alvo de ataques, manifestados através de agressões verbais e tentativas de exorcismos direcionados a seus filhos, mães e pais de santo que preparavam a festa dedicada a Ogum.

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