AVALIAÇÃO

Maranhão cai no Ranking de Competitividade dos Estados 2022

O estado agora é o penúltimo colocado, mas conta com uma política finalista do Prêmio Excelência em Competitividade.

O nível de transparência alcançado pelo Portal foi de 90,71%. (Foto: Reprodução)

O Maranhão caiu três posições gerais no Ranking de Competitividade dos Estados 2022, levantamento anual realizado pelo CLP – Centro de Liderança Pública, em parceria com a Tendências Consultoria.

Vigésimo terceiro colocado no ranking geral em 2020 e 2021, o estado agora é o penúltimo colocado, mas conta com uma política finalista do Prêmio Excelência em Competitividade. Conheça todos os resultados!

A queda do estado foi motivado pelo baixo desempenho em seis dos dez pilares do levantamento: Solidez Fiscal (-4), Infraestutura (-3), Educação (-3), Eficiência da Máquina Pública (-2), Segurança Pública (-1) e Potencial de Mercado (-1). O Maranhão cresceu em somente no pilar de Inovação (+7).

Em relação aos indicadores, o estado ocupa a primeira colocação em custo de mão de obra e de avaliação da educação, além da segunda posição em regra de ouro. Na região Nordeste, o Maranhão está atrás de Paraíba (12º), Ceará (13º), Alagoas (14º), Pernambuco (15º), Bahia (17º), Rio Grande do Norte (20º), Sergipe (21º) e Piauí (25º).

Na décima primeira edição consecutiva do Ranking de Competitividade dos Estados, a avaliação das 27 unidades federativas foi feita a partir de 86 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

O Ranking de Competitividade dos Estados de 2022 conta novamente com camadas adaptadas aos parâmetros ESG e ODS.

Desta forma, se mede o tamanho do desafio dos estados sob contexto internacional e pode ser uma ferramenta para a busca de boas práticas que possam ser aplicadas ao Brasil.

“Somente um ecossistema de gestão pública baseado em dados e evidências pode de fato gerar a transformação que esperamos. O ranking é uma ferramenta que auxilia o gestor público a definir prioridades, presta contas à sociedade e ajuda a atrair e focalizar investimentos públicos e privados”, afirma Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.

Resultados ESG e ODS

Realizado pelo CLP pelo segundo ano consecutivo, o Ranking de Sustentabilidade dos Estados é uma adaptação do Ranking de Competitividade dos Estados a partir dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável e suas 169 metas (ONU, 2015).

Contempla ainda critérios como ESG (environmental, social and governance) chancelados pela União Europeia (EU, 2020) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas dos Estados.

Na camada ESG, os 86 indicadores de competitividade foram reclassificados segundo os

três pilares da Sustentabilidade: Ambiental, Social e Governança. Por se tratar de uma análise multidimensional, a soma do número de indicadores pertencente a cada eixo é maior que 86, já que cada indicador pode contemplar mais de uma perspectiva ESG.

No Nordeste, os estados apresentam grandes desafios em relação à avaliação ESG, a região ocupa as posições: 12º Paraíba (37,6), 13º Ceará (37,1), 14º Pernambuco (36,9), 15º Alagoas (32,6), 17º Rio Grande do Norte (29,0), 18º Bahia (27,2), 19º Sergipe (24,7) 25º Maranhão (7,6) e 27º Piauí (3,6).

A região Nordeste ainda tem desafios a serem equacionados em relação às camadas ODS. Os estados se encontram nas respectivas colocações: 13º Paraíba (49,9), 14º Ceará (49,6), 15º Pernambuco (48,5), 16º Alagoas (48,2), 20º Rio Grande do Norte (43,9), 21º Bahia (43,3), 24º Sergipe (37,4), 25º Maranhão (29,4) e 26º Piauí (29,1).

Na média da pontuação em ODS, o Distrito Federal aparece em 5º com a nota 68,6. Em 7º Goiás (66,8), 8º Mato Grosso (64,1) e em 10º Mato Grosso do Sul (63,3). Os dois rankings de sustentabilidade – ODS e ESG – são independentes entre si.

Cada um deles traz uma abordagem e, por consequência, uma contribuição diferente para os governos e organizações. Confira todos os resultados dos Rankings ESG e ODS.

Ranking de Competitividade dos Estados

O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há onze anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública).

Na edição 2022, as 27 unidades federativas foram avaliadas a partir de 86 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros.

Levou-se em conta critérios como infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

O Ranking de Competitividade dos Estados conta com a parceria técnica de Tendências e Seall, além do apoio de B3, Bank of América, CCR, Lemman, Houer e Patri.

Sobre o CLP (Centro de Liderança Pública)

O CLP (Centro de Liderança Pública) é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 12 anos, defende um Estado Democrático de Direito eficiente no uso de seus recursos e constituído sobre princípios republicanos.

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