GREVE DOS PROFESSORES

Sindeducação assina termo de cooperação com vereadores de São Luís

Termo assinado esclarece a trajetória da greve dos professores e cobra dados da Prefeitura sobre impactos do reajuste

Sindicalistas se reúnem em frente à Câmara Municipal. (Foto: Fabrício Cunha)

O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação), que deflagrou greve geral desde o dia 18 de abril, assinaram nesta segunda-feira (25) um termo de cooperação com vereadores da Câmara Municipal de São Luís.

Os professores buscam uma melhor proposta de reajuste salarial da Prefeitura de São Luís. A assinatura do termo foi realizada após passeata do bairro São Francisco à sede da administração municipal, na região do Centro Histórico.

“É necessário que a prefeitura reabra a mesa de negociação, receba o comando de greve, continue a negociação e somente a partir dessa mesa se defina um projeto de lei reajuste para que a Câmara possa votar”.

Presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo

Segundo a sindicalista Sheila Bordalo, o termo assinado esclarece a trajetória da greve, citando cinco reuniões onde o sindicato teria apresentado e cobrado dados da Prefeitura como, por exemplo, a folha de pagamento e seus impactos em relação ao Fundeb.

Proposta insuficiente

A categoria rejeitou a última proposta de reajuste que foi apresentada pela Prefeitura, de 10,06%. Segundo o Sindeducação, que representa a categoria, esse percentual está aquém do que a categoria reivindica em sua campanha salarial, que é a atualização do piso nacional (de 33,24%) para professores com Nível Médio e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com Nível Superior.

Vereadores que manifestaram apoio aos professores

Fizeram parte da assinatura do termo de cooperação os vereadores Thyago Freitas (DC), Edson Gaguinho (DEM), Karla Sarney (PSD), Concita Pinto (PCdoB), Ribeiro Neto (PMN), Marcial Lima (Podemos), Andrey Monteiro (Republicanos), Fátima Araújo (PCdoB), Marquinhos (DEM), Astro (PCdoB) e Coletivo Nós (PT).

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