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Vereadores debatem regulamentação do transporte alternativo em São Luís

Serviço de vans e micro-ônibus foi um dos que não pararam durante pandemia e socorreram população durante a greve dos rodoviários.

Foto: Honório Moreira/Arquivo.

Durante pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (23), o co-vereador do Coletivo Nós (PT), Jhonatan Soares, debateu a regulamentação do transporte alternativo em São Luís. O co-vereador chamou os parlamentares a pensarem num projeto para a temática do transporte alternativo. Jhonatan Soares quer que a iniciativa seja realizada ainda em 2021. 

“O Coletivo Nós coloca o mandato à disposição para que esta Casa Legislativa possa pensar um projeto coletivo para a regulamentação do transporte alternativo na nossa cidade. Quando estávamos no período de greve do transporte público em São Luís, quem salvou a nossa população, quem carregou essa cidade nos braços, foi o transporte alternativo”, ressaltou. 

Para o co-vereador, a capital maranhense merece ter um transporte alternativo de mais qualidade. “[Isso] vai acontecer através de benefícios que a gestão municipal possa conceder a esses guerreiros e guerreiras que desenvolvem seu trabalho todos os dias. Esses trabalhadores não pararam na pandemia, não pararam durante a greve dos rodoviários e são tão necessários nos dias de hoje”, disse. 

Em discurso, Jhonatan Soares disse que São Luís merece um transporte de qualidade. (Foto:  Leonardo Mendonça)

Exemplos a serem seguidos

Na ocasião, o vereador Marcial Lima (Podemos) também falou sobre o transporte alternativo. Segundo o parlamentar, as cidades que estão regulamentando o transporte alternativo tem apresentado bons resultados. 

“Todos os locais do Brasil em que o transporte alternativo é feito de maneira correta, com qualidade e com a fiscalização plena, onde foi adotado sistema de vans e micro-ônibus, tem dado certo. Cito como exemplo a cidade do Rio de Janeiro, além de outras cidades que estão adotando o transporte alternativo como Fortaleza e Belém do Pará”, disse. 

De acordo com Marcial, se o transporte alternativo for realizado com regularidade, legalidade, com fiscalização e cobrando um preço justo, toda a população ludovicense será beneficiada. “É bom que se diga. É o transporte que vai concorrer com esse que está aí, o de ônibus, que presta um péssimo serviço para a população”, concluiu. 

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