H1N1

Meta vacinal em São Luís é de 350 mil pessoas

Em todo o estado já foram aplicadas 300.869 doses, que contemplaram crianças entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas, população indígena e trabalhadores da saúde.

(Foto: Divulgação)

O Maranhão está com 10,9% da cobertura vacinal considerando a primeira etapa da 23ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. Em todo o estado já foram aplicadas 300.869 doses, que contemplaram crianças entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas, população indígena e trabalhadores da saúde. Esse dado deixou o estado em segundo lugar em cobertura no país.

Na capital, a campanha começou no dia 12 de abril deste ano e já foram aplicadas, até o dia 10 de maio, cerca de 50 mil doses contra a Influenza. Na primeira etapa, foram contempladas crianças entre seis meses e menores de seis anos, além de gestantes e puérperas (com 45 dias de parto) e trabalhadores de saúde. De acordo com a Prefeitura de São Luís, “a meta é alcançar pelo menos 90% de aproximadamente 350 mil pessoas estimadas para a população alvo da campanha”.

A nova etapa da vacinação contra a Influenza/H1N1, que começou no dia 11 de maio na capital maranhense, vai até o dia 8 de junho e está imunizando pessoas com 60 anos ou mais e professores de escolas públicas e privadas. Ao todo, estão disponíveis para imunização 62 pontos de vacinação, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

De acordo com a Prefeitura, a campanha tem tido uma boa adesão do público. E apesar da nova etapa, quem estiver incluso no público-alvo da primeira fase e por algum motivo não se vacinou, pode comparecer em qualquer um dos postos do município normalmente.

Nos terminais

Nesta quarta-feira, 19, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, professores de escolas públicas e privadas e idosos a partir de 60 anos, podem ser imunizados no Terminal da Cohab, das 8h às 17h.  De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Saúde, Joel Nunes, a descentralização é para garantir conforto e comodidade à população na hora de se proteger contra a H1N1. “Estamos avançando nos grupos prioritários, conforme determinação do prefeito Eduardo Braide. Também seguimos vacinando nos postos quem perdeu a chamada ou deixou de se vacinar por algum motivo”, disse.

Nos próximos dias 20 e 21, das 9h às 17h e no dia 22, das 8h às 12h, a vacinação contra a Influenza estará disponível no Terminal do São Cristóvão. Nos dias 24, 25 e 26 de maio, das 9h às 17h, a equipe itinerante da Semus aplicará doses no Terminal da Cohama e, por fim, nos dias 27 e 28 de maio, das 9h às 17h, será a vez do Terminal do Distrito Industrial. O Terminal da Praia Grande já recebeu as equipes de vacinação na semana passada.

De acordo com o cronograma oficial, a terceira fase da campanha contra a Influenza/H1N1 começará no dia 9 de junho e fazem parte deste grupo as pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, as pessoas com deficiência permanente, povos indígenas, além das forças de segurança e salvamento e forças armadas. Também constam no público-alvo da vacina caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas doses (Influenza e Covid-19) de forma simultânea. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra a Covid-19. As pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra Influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, devem priorizar a dose contra o novo coronavírus e agendar a vacina contra a Influenza com um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.

Na Campanha de 2020, o Maranhão recebeu 2.463.000 doses e ultrapassou a meta vacinal com a cobertura de 101,01% no total geral de todos os grupos prioritários. Foram imunizadas 1.752.958 pessoas, possibilitando que o estado ocupasse a 6ª posição no ranking nacional.  No ano passado, até o mês de abril, 41 pessoas haviam sido infectadas no estado com o vírus H1N1, e quatro pessoas foram a óbito.

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