No próximo domingo é o Dia das Mães (9 de maio), e pelo segundo ano, em tempos de pandemia da covid-19, a data será comemorada em meio às restrições e medidas sanitárias para conter a transmissão do vírus. O comércio, por sua vez, vive a expectativa nas vendas, tendo em vista a data ser a segunda mais importante para o setor, e também porque no ano passado o comércio de São Luís estava de portas fechadas no período.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima um volume de vendas para o Dia das Mães de R$ 12,2 bilhões em todo o país, o que representa um aumento de 47% em relação ao resultado do ano passado (R$ 8,26 bilhões).

Em São Luís, de acordo com o Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), as vendas nesse período, em 2020, se comparado com o mesmo período do ano passado, tiveram uma queda de mais de 91%, em função do funcionamento do comércio estar suspenso, atendendo às medidas restritivas de combate a Covid-19, e em cumprimento de decreto estadual, que permitia apenas a abertura de serviços e atividades essenciais. “Esse histórico de perdas acumuladas pelo comércio gera uma expectativa maior para este ano e, de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 77% dos consumidores brasileiros devem realizar pelo menos uma compra no período. Essa é uma expectativa nacional que se aplica a São Luís”, disse Fábio Ribeiro, presidente da CDL São Luís.

Segundo o levantamento da CNC, os segmentos com maior procura neste período, são: vestuário, calçados e acessórios. No ano passado o segmento movimentou R$ 1,6 bilhão, com redução de 62,7% em relação a 2019. Já para este ano, a previsão de faturamento do segmento se eleva para R$ 4,09 bilhões, segundo a CNC, mostrando variação positiva de 146%. Segundo a CNC embora haja avanço, o volume de vendas no Dia das Mães deverá ficar abaixo do registrado no mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia. “Foi preciso uma adaptação brusca no começo, que o setor soube fazer muito bem. Além disso, as lojas físicas ainda são muito importantes e estavam fechadas no ano passado. Agora, a economia se reorganiza neste período, o que dá oportunidade de termos uma movimentação financeira melhor”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros.