Segundo laudo, 5 praias de São Luís estão improprias para banho
De acordo com a Sema, foram coletadas e analisadas amostras de água de 22 pontos de diversas praias distribuídos por São Luís.
Foi realizado um novo laudo pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) onde mostra que cinco praias, que fazem parte da Região Metropolitana de São Luís estão impróprias para o banho.
O laudo faz referência à ação de monitoramento, que foi executada no período de 15 de fevereiro a 16 de março, integrando a série de acompanhamento semanal das condições de balneabilidade das praias da Ilha do Maranhão.
De acordo com a Sema, foram coletadas e analisadas amostras de água de 22 pontos de diversas praias distribuídos por São Luís e trechos de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Dentre eles, as praias da Ponta d’Areia, São Marcos, Calhau, Olho d’Água e Praia do Araçagy foram diagnosticadas como poluídas.
Os trechos poluídos da Praia Ponta d’Areia são os que ficam ao lado do Espigão Ponta D’ Areia e em frente ao Centro de Atendimento ao Banhista na Praça do Sol. Já na Praia de São Marcos a poluição está frente Praça do Pescador, próximo a Barraca do Chef e em frente ao Posto Guarda Vidas do Corpo de Bombeiros.
Na Praia Calhau a poluição fica concentrada em frente à Estação Elevatória de Esgoto 2.2 (E.E.E 2.2) da Caema e Círculo Militar e também nas proximidades da Pousada Vela Mar, em frente à descida da Avenida Copacabana e Pousada Suíça.
Na Praia Olho d’Água os pontos poluídos estão situados em frente à descida da Rua São Geraldo, à direita da Elevatória Iemanjá II e em frente à casa com pirâmides no teto, antes da falésia. No Araçagy localizada no município de São José de Ribamar, a poluição está concentrada em frente à rampa principal de acesso à praia e em frente ao Bar da Atalaia.
A monitoração está obedecendo aos padrões estabelecidos na Resolução CONAMA nº 274/2000. É importante destacar que a incidência de chuvas influencia negativamente na qualidade que a águas das praias vi se encontrar, considerando que ocorre maior carreamento de matéria orgânica oriunda da lavagem das vias públicas para os rios e, consequentemente, para os mares.