408 ANOS

Confira a história de becos e ruas de São Luís com nomes diferentes

Uma toponímia bem diversificada foi adotada para a identificação, mas com o passar do tempo, a população adotou outros nomes

Reprodução

Beco do Quebra Bunda

Arte Voadeira: O famoso Beco do Quebra-Bunda-MA

Esta denominação é antiga, dada à rua estreita que se inicia na Praça João Lisboa e se estende até à Rua da Estrela, na Praia Grande. Recebeu os nomes de Beco do Quebra Costas e de Beco da Pacotilha, em alusão a um jornal vespertino editado pelos Diários Associados, cujo prédio onde também funcionou o jornal O Imparcial, fica nas proximidades. Recebeu o nome de Rua João Victal de Mattos, em homenagem a um conceituado farmacêutico estabelecido na esquina daquela rua com a fRua da Palma . No Bairro do Lira tem um beco com o mesmo nome, ligando a Rua Branca à Rua Creme(Ladeira do Quebra Bunda).

Beco da Caéla

Este logradouro fica localizado no Bairro do Desterro. A origem do seu nome é controversa. Consta que vivia ali um português que gostava muito de crianças e que ao ver passar alguém conduzindo uma, não se continha e pedia: “Dê-me cá, ela!”.

Populares aproveitaram a cacofonia e nominaram o logradouro de Beco da Caéla. Que começa no Anel Viário e se estende até à rua Afonso Pena (Formosa), onde à época era grande lamaçal. Recebeu o nome atual de Maranhão Sobrinho, em homenagem ao festejado poeta.

Beco do Caga Osso

Este beco também está localizado no Desterro. Se inicia na Praça das Mercês (em construção) e se estende até à Rua Formosa (Afonso Pena), ficando sua parte mais estreita, ao lado do Convento das Mercês. Esta denominação tem duas histórias. A primeira é de que na região morava um italiano chamado Cagliostro e os nativos que não conseguiam pronunciar o seu nome, resolveram adotar a corruptela de Caga Osso.

A outra versão dá conta que um português ali residente, teria comido algo, engolido alguns ossos de pequeno porte e teve um desarranjo intestinal, que lhe causara forte diarréia, o obrigando a ir muitas vezes ao mangue, sendo observado por populares que diziam “lá vai o caga osso”, e assim passaram a denominar o logradouro.

Beco da Catarina Mina

O Beco Catarina Mina, foi conhecido como Ladeira da Calçada, Rua da Calçada e atualmente Rua Djalma Dutra. Começa na Avenida Pedro II (Largo do Palácio) bem onde estão sediados o Banco da Amazônia e Bradesco e termina na travessa da Alfândega (Rua João Gualberto), nos muros da Câmara Municipal. O beco tem 35 degraus em pedras Lioz e cantaria do século XVII.

Consta que tem esse nome porque ali morava a escrava Catarina Rosa Ferreira de Jesus, que conseguiu reunir fortuna e comprou sua liberdade, tornando-se senhora de escravos e proprietária de vários imóveis na região central da cidade. Consta ainda que o casarão onde funciona a Casa de Cultura Huguenote Daniel de La Touche, inaugurada em 8 de setembro de 2014, pertenceu a Catarina Mina.

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