APÓS 24H

Família que estava acampando no aeroporto consegue embarcar em voo da Gol

Itamar, sua esposa e a filha estavam acampando no aeroporto após serem impedidos de seguir viagem por conta do seu cachorro de estimação

Foto: Gilson Ferreira

Após quase 24h sem poder seguir viagem, Itamar Cunha Bezerra, sua esposa e a filha conseguiram embarcar em um voo da Gol em direção a Santa Catarina, na noite desta quarta-feira (26)

Leia mais: Após ser impedida de viajar com cachorro, família acampa no aeroporto

A família deveria ter viajado ontem (25), em um avião da companhia Azul Linhas Aéreas, mas foram impedidos por conta de seu cachorro de estimação, que estava fora dos padrões autorizados para transporte em cabines. 

Após ação conjunta do Núcleo de Defesa do Consumidor, Ministério Público do Maranhão, órgão de proteção à criança e o defensor público, Marcos Fróes, a Azul devolveu o dinheiro a agência de viagens, que logo depois, emitiu novos bilhetes para embarque imediato, na companhia aérea Gol. 

A cachorra está sob cuidados da Agência Nacional de Aviação (Anac), mas já encontrou um novo lar. 

Entenda o caso 

Nesta terça-feira (25), Itamar Cunha Bezerra, 36 anos, natural da Paraíba, sua esposa e a filha de nove anos decidiram acampar no Aeroporto Nacional Marechal Cunha Machado em São Luís. A decisão foi tomada após eles serem impedidos de embarcar em um voo da companhia Azul Linhas Aéreas para a cidade de Navegantes (SC).

Segundo Itamar Cunha, a empresa aérea o impediu de embarcar na viagem até Navegantes após ter deixado sua cachorra, uma vira-lata de porte médio, em uma caixa no saguão do aeroporto.

A decisão pelo abandono do animal no saguão do aeroporto ocorreu após o paraibano ser informado que animais de médio porte não estavam sendo transportados pela Azul. O passageiro chegou a procurar outras alternativas de transporte, mas foi inviável devido a sua condição financeira.

De acordo com informações, a família foi retirada do voo por agentes da Polícia Federal. Itamar Cunha afirma que a empresa aérea ressarciu o valor que foi pago no despacho das bagagens, mas o dinheiro investido nas três passagens que somam R$ 4.216 ainda não foi devolvido.

Através de nota, a Polícia Federal informou que recebeu um pedido da Companhia Aérea Azul para apoiar a retirada compulsória de passageiros que se negaram a atender a ordem de retirada dada pelo comandante da aeronave.

A companhia área Azul afirma que o cliente ignorou as recomendações dos tripulantes da empresa e abandonou o animal de estimação na área de embarque do aeroporto.

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