Água da maré transborda e invade casas em praia de Raposa
Devido a força da maré, vários trechos da região do cais ficaram completamente destruídos.

Reprodução
A água do mar invadiu mais uma vez o município de Raposa. Neste domingo (1) de setembro, moradores da região metropolitana de São Luís, amanheceram assustados com a violência da água.
Por conta da maré de sizígia, casas, ruas e avenidas foram totalmente invadidas pela água, além da praça que fica situada no Cais da Raposa. Motoristas e pedestres enfrentaram problemas para trafegar nos locais atingidos pelo fenômeno, a água salgada provocou alagamento em diversos pontos causando transtornos para a população. A previsão era de 6,6 metros na variação da maré.
O município é um dos mais afetados quando acontece a maré de sizígia. Devido à localização em pontos mais baixos, um dos bairros mais afetados é o Garrancho, que sofre com a intensidade da água da maré, devido à força da maré vários trechos ficaram completamente destruídos como a região do cais.
Maré de sizígia
Quem mora no litoral ou passeia pela praia, se observar bem pode acompanhar a variação do nível do mar em relação à faixa de areia. Esse resultado é causado pelo ciclo diurno da maré que está ligado à atração gravitacional entre a lua e a terra.
A rotação da Terra e o movimento de translação da Lua (ou seja, o movimento da Lua ao redor da Terra), além da força gravitacional, colaboram para a formação das marés. A maré alta ocorrerá na face da Terra que está voltada/oposta à Lua; a maré baixa ocorrerá nas faces que estão formando aproximadamente um ângulo de 90° com relação à Lua.