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Você sabe mesmo escolher um peixe saudável?

Nutricionista dá uma série de dicas para que a compra do pescado seja satisfatória

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Tilápia, tambaqui, pacu, pescada são peixes com excelentes “virtudes gastronômicas”, mas pouco presentes na mesa da população brasileira. Segundo o IBGE, são consumidos no país, em média, 9,5 kg de peixe por ano, ante uma média mundial de mais de 20 kg/habitante/ano.

A explicação para o baixo consumo viria da própria cultura de consumo, já que o brasileiro prefere mais carnes de gado, frango e suíno. Mas para você que quer mudar de hábito e ter o peixe mais presente no cardápio, vamos lhe ajudar a escolher um bom pescado na hora da compra. Para isso, separamos algumas dicas para fazer a escolha certa de um peixe saudável.

Conversamos com o nutricionista e professor Marcos Macedo. Ele ressalta três pontos que merecem total atenção no momento da escolha, que são: o odor, a coloração e a textura do pescado. “Uma vez que esses três estejam aceitáveis, podemos dizer que você irá adquirir um alimento com segurança e com melhor aproveitamento nutricional”, conta.

É importante observar as escamas, que precisam estar firmes e não podem se soltar com facilidade. O outro ponto importante a ser observado são os olhos do pescado, que devem estar brilhantes e não podem estar afundados. Ele acrescenta: “também é necessário verificar as brânquias, que devem possuir uma coloração rosada viva, não podendo apresentar outras colorações ou acumular líquidos viscosos, que indicariam que o produto já não apresenta qualidade”.

Quando comparado à carne vermelha, o consumo do peixe apresenta alguns benefícios nutricionais, entre eles a digestão, que é bem mais fácil e rápida. Além disso, pescados são ricos em minerais como zinco, ferro, magnésio e fósforo, sem contar que algumas espécies, possuem gordura mais interessante que a gordura da carne vermelha, especialmente pela presença do ômega 3.

“Nesse sentido, o ômega 3 está bastante relacionado com a redução do risco de doenças cardiovasculares, com a melhora da função cerebral e com a regulação dos processos inflamatórios”, explica Macedo.

Armazenamento

Ao comprar o pescado você deve limpá-lo, retirar as escamas e armazená-lo o mais rápido possível, já que é um alimento que se deteriora mais  rápido em temperatura ambiente. Se o consumo for no mesmo dia por exemplo, deve ser feita limpeza e o armazenamento em geladeira. Porém, caso o consumo seja para um período mais longo, o ideal é armazenar no refrigerador em temperatura abaixo de 15 graus.

Confira as dicas para a escolha do pescado:

Preste atenção ao odor

Na hora de escolher, perceba o odor que o peixe exala. Depois de muito tempo expostos, o ventre dos peixes começa a se deteriorar. Prefira frutos do mar que exalem odor de maresia, como se tivessem acabado de sair do mar.

 Observe o corpo do peixe

Toque o pescado antes de comprar. Verifique se ele encontra-se firme, se a carne não se solta em alguns pontos. Procure por inchaços no ventre; se encontrar, o peixe não é o ideal para a compra.

 Atenção às escamas

As escamas são um sinal visível da qualidade do peixe. Passe o dedo por elas e observe se elas se soltam com facilidade. Se sim, escolha outro; este já não pode oferecer um almoço de qualidade.

 De olho no olho

Quer escolher o melhor peixe? Os olhos são um dos melhores indicadores para você não desperdiçar dinheiro. Procure por peixes que tenham olhos brilhantes, como se tivessem acabado de sair do mar; olhos opacos e sem vida devem ser descartados.

 Inspecione as brânquias

As brânquias fornecem um ótimo sinal para saber se a sua escolha foi a melhor. Ponha o dedo indicador em uma das brânquias do animal e levante. Se a coloração interna estiver avermelhada, é um sinal de que o peixe está bom para o consumo. Ignore se observar uma coloração rosada ou acinzentada.

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