CACHAÇA DE ALAMBIQUE

II Seminário vai estimular indústria de bebidas no Maranhão

A iniciativa reúne especialistas do setor de diversas regiões brasileiras, como Paraíba, Pernambuco, Piauí e Maranhão, para as abordagens estratégicas sobre a indústria de bebidas,

Reprodução

A fim de debater a cadeia produtiva da cachaça, apresentando técnicas de reaproveitamento de bagaço de cana-de-açúcar, e incentivar a formalização de pequenas empresas maranhenses, será realizado de 25 a 27 de julho, na cidade maranhense de Pastos Bons, o II Seminário Estadual da Cachaça Maranhense de Alambique.

A iniciativa reúne especialistas do setor de diversas regiões brasileiras, como Paraíba, Pernambuco, Piauí e Maranhão, para as abordagens estratégicas sobre a indústria de bebidas, especialmente da cachaça, considerado um dos negócios promissores no Estado.

O Seminário é promovido pelo Sindibebidas – Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão, entidade filiada à Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema, por meio do Projeto Cachaça Artesanal e Tiquira do Maranhão (Cartima), desenvolvido em conjunto com a Sagrima, Senai, Sebrae-MA, Inagro e, com apoio de mais de vinte empresas e instituições.

Por meio de palestras e talk show, workshop e exposições, a ação propõe discutir o cenário da cachaça de alambique e as perspectivas de novos negócios nas propriedades produtoras do Estado, assim como a precificação e comercialização da bebida.

O Seminário é gratuito. Para se inscrever, basta o produtor entrar em contato com o Sindibebidas pelos números (98) 3236-3312 ou (98) 99116-4906 (WhatsApp), solicitar a ficha de inscrição, que deve ser preenchida e enviada para o e-mail sindibebidas@sindibebidasma.com.br

Sertão maranhense

A região de Pastos Bons, localizada na região central do sertão maranhense, aglutina uma quantidade significativa de produtores de cachaça, no entanto, nenhum produtor tem seu produto regularizado ainda. “Se pegar um raio de 100 quilômetros do município de Pastos Bons, tem aí mais de 200 alambiques naquela região. Isso é um motivo muito forte para que a gente realize esse segundo seminário lá. Além disso, estamos incentivando cada vez mais os produtores daquela região a se registrarem junto ao Ministério da Agricultura. Já realizamos cursos lá, como o de formação de mestres alambiqueiros. O Sebrae está prestando uma consultoria aos produtores. Alguns já iniciaram reformas no seu espaço físico e esperamos que, em breve, ainda esse ano, Pastos Bons consiga ter o primeiro produtor de cachaça registrado no município”, afirmou o presidente do Sindibebidas, Jorge Luís Fortes.

Outra motivação para a realização do Seminário é a redução da pauta de importação. Atualmente, segundo o empresário, mais de 99% da cachaça artesanal que é comercializada no Maranhão é oriunda de outros estados do país. “Isso significa que nós estamos perdendo receita. Se esses produtos fossem produzidos aqui no Maranhão, se estivessem registrados, para que pudessem estar nas prateleiras de supermercados, dos bares e restaurantes, teria gerado receita, o fabricante estaria ganhando mais, agregado valor ao produto dele, gerando mais riqueza para o Estado”.

Há alguns anos, o Sindicato montou o projeto Cartima para articular instituições em prol da produção de cachaça e tiquira do Maranhão. O projeto visa fazer com que os produtores informais se formalizem no Maranhão, tendo como resultado a geração de maior recurso para o Estado, em termos de impostos, e acima de tudo, maior riqueza para o estado.

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