Trabalho

Mão de obra carcerária está em 18 frentes de trabalho na capital

Cinco delas já chamam a atenção pela relevância que terão para o sistema prisional do Maranhão e também para a sociedade

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Pelo menos 18 frentes de trabalho, com utilização de mão de obra carcerária, estão em andamento, na região metropolitana de São Luís. Cinco delas já chamam a atenção pela relevância que terão para o sistema prisional do Maranhão e também para a sociedade.

Uma das obras é reforma completa do Centro de Ensino Professor Ignácio Rangel, localizado na Avenida Norte Externa, Cidade Operária. Essa semana, internos do Complexo Penitenciário São Luís, beneficiados com o trabalho externo, começaram a limpeza do terreno.

A revitalização de escolas e ruas de escolas, com mão de obra carcerária, é uma iniciativa do Governo do Estado, que promoveu parceria entre as secretarias de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e de Educação (Seduc) para atender a população.

“Será uma obra bem parecida com a executada na Unidade Integrada João Paulo II, no bairro Turu, em 2017. O prédio será todo restaurado. Alunos, professores e a comunidade serão beneficiados”, explica o secretário titular da SEAP, Murilo Andrade de Oliveira.

A parceria também já iniciou a restauração do Farol do Saber, no Complexo Penitenciário São Luís; e já finalizou a pavimentação da Rua Santa Bárbara, no bairro Pau Deitado, Paço do Lumiar, onde funciona o C.E. Pires Collins, revitalizado pelo programa Escola Digna.

“Os internos já iniciaram o lixamento de portas, janelas e paredes do Farol do Saber, em Pedrinhas. Já a Rua Santa Bárbara será inaugurada nos próximos dias. Hoje, o trabalho das pessoas presas é reconhecido pela qualidade, da produção ao acabamento”, destaca o titular da SEAP.

Outras obras

A mão de obra carcerária também foi solicitada para a revitalização do espaço onde funcionava o antigo Circo da Cidade, no Aterro do Bacanga, ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande. Ali, os internos já iniciaram a capina e a limpeza para, em breve, construir o calçamento.

De volta ao Complexo Penitenciário, a mão de obra dos internos está toda direcionada para a infraestrutura que cerca os três galpões multiuso, que servirão para ampliação das ações de reintegração social. As cinco obras são acompanhadas por profissionais.

“Quinze recuperandos da APAC de São Luís trabalharam na Rua Santa Bárbara, e 40 presos do sistema convencional trabalham nas outras quatro obras”, explica o engenheiro gestor da Unidade Gestora de Manutenção e Automação (UGMA) da SEAP, Fabrício Gomes.

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