SAÚDE PÚBLICA

No primeiro trimestre do ano casos de dengue aumentam quase 40% no Maranhão

No país todo, o crescimento no número de casos foi de 224%. Já os óbitos pela doença aumentaram em 67% entre 30 de dezembro e 16 de março.

O Ministério da Saúde e o sistema de vigilância dos estados e municípios emitiram um alerta para os cuidados com o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya devido ao expressivo aumento nos casos registrados da dengue.  Nas primeiras 11 semanas de 2018, a dengue tinha afetado 62,9 mil pessoas, já no mesmo período deste ano, o número ultrapassou a casa dos 229 mil. Consequentemente, o índice que considera o número de mortos pela doença aumentou em 67%, passando de 37 para 62 óbitos.

Alguns estados estão em uma situação mais alarmante por apresentaram uma incidência da doença que ultrapassa 100 casos por 100 mil habitantes. Dentre esses, o Tocantins é o mais preocupante, com quase 603 casos por 100 mil habitantes. Contudo, a dengue ainda não pode ser considerada uma epidemia no país, segundo Wanderson Kleber, secretário de Vigilância em Saúde. Ele lembra ainda que a última epidemia foi em 2016, quando os casos ultrapassaram 850 mil registros no mesmo período do ano.

No Maranhão, o aumento no número de casos foi de 37,9%. Nas 11 primeiras semanas de 2019, o estado já registrou 749 casos de dengue, enquanto em 2018, esse número era de 543. A incidência da doença ainda é relativamente baixa no estado, aproximadamente 10,6 casos por 100 mil habitantes.

Combate

Para Wanderson, a melhor forma de evitar o agravamento dos quadros de dengue e diminuir o número de mortes é com o diagnóstico cedo e tratamento adequado, impedindo que a doença evolua para um óbito. Além disso, as ações de prevenção ao mosquito são prioridade para o Governo Federal que oferece, por meio do Ministério da Saúde, apoio técnico e vigilância contínuas.

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