CONCURSO

Aprovados no concurso da policia vão às ruas novamente

Policiais militares lotam as ruas do centro da capital para reivindicar seus direitos

Reprodução

Ocorreu hoje na manha desta sexta-feira (29) uma passeata realizada por policiais classificados nos concursos desde o ano de 2017 pelas ruas do centro da capital. Além de reivindicarem a contração, que até então não foi feita, eles também reclamam que muitos foram contratados e exonerados do cargo.

A passeata de protesto  começou na Praça Deodoro e seguiu até o Palácio dos Leões, na Praia Grande, onde se localiza a sede do Governo do Estado. Os agentes estão acampados há quase uma semana esperando um posicionamento por parte do Governo, que até então, segundo eles não se pronunciou,  para a realização de nenhum acordo com a categoria. Ao mesmo tempo, os agentes afirmam que seria feita contratação apenas de 100 profissionais, o que agrava ainda mais a situação sendo, de acordo com ele, são mais de 1.000 profissionais ainda aguardando pela contratação.

“Estamos aqui na mobilização. Somos todos soldados não nomeados  e sendo prejudicados pelo governo. Somos ao todo 1.800 policiais  aguardando uma resposta do estado”, afirma o policial que quis se identificar apenas como Santos.

Com relação às reivindicações o policial afirma que não foi feito nenhum tipo de negociação e ainda aguardam ser atendidos pelo executivo estadual para que sejam tomadas as medidas cabíveis para dar fim aos protestos. “Até agora estamos sendo prejudicados por conta de estarmos desempregados. Sendo que, muitos de nós deixamos nossos antigos empregos. Esperamos ser ouvidos para que cheguemos a um acordo”.

Grande parte dos manifestantes afirma já terem sido contratados e exonerados do cargo, que é o caso do policial Diego Pereira, que foi contratado e hoje não está mais na corporação. “Eu sou soldado contratado, vinha recebendo pagamento e fui exonerado do cargo sem nenhuma explicação”, lamenta. O mesmo afirma  ainda que na corporação está constando sua ficha de contrato ainda como se estivesse trabalhando.

A reportagem solicitou o posicionamento do Governo do Estado a respeito da manifestação dos policiais, mas até o momento do fechamento desta reportagem, não recebemos retorno.

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