ECONOMIA

São Luís tem uma das cestas básicas mais baratas do Brasil

O Dieese também calculou o valor necessário para suprir as despesas de uma família formada por quatro pessoas

Em 12 meses, os preços médios do conjunto de alimentos que compõem a cesta subiram em 15 cidades (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O levantamento mensal da Dieese (Departamento Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta quarta-feira, 7, mostra que São Luís é uma das capitais com a cesta básica mais barata do Brasil.

Os dados da pesquisa foram coletados nos últimos 12 meses e mostram que na capital maranhense uma cesta custa R$ 333,36, ficando atrás somente de Salvador (R$ 331,02), Recife (R$ 330,20) e Natal (R$329,90).

Florianópolis é a capital que tem a cesta mais cara do país (R$ 450,35), seguida por Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69).

Em 12 meses, os preços médios do conjunto de alimentos que compõem a cesta subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15%), Campo Grande (7,58%) e Fortaleza (7,02%). Já na capital maranhense eles baixaram 1,19%.

No acumulado de meses de 2018, 14 capitais tiveram alta, entre elas Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%). No mesmo período, em São Luís, eles praticamente ficaram estáveis, com variação de -0,23%.

Os produtos que integram a cesta básica calculada pela Dieese são arroz, feijão, carne, farinha, batata, tomate, pão francês, leite, café em pó, frutas (banana), açúcar, óleo e manteiga.

Salário mínimo

O Dieese também calculou o valor necessário para suprir as despesas de uma família formada por quatro pessoas, levando em consideração gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, baseado na cesta mais cara, de Florianópolis.

O valor mínimo mensal seria de R$ 3.783,39, quase quatro vezes a mais do que um salário mínimo, atualmente em R$ 954. Em setembro, o valor tinha sido estimado em R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o piso mínimo do país.

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