VIDA

Caminhada em memória Alanna Ludmilla pede paz

No dia 1º de novembro completou 1 ano da trágica morte de Alanna Ludmilla. Marcha é em memória da garota assassinada em 2017 e pelo fim da violência

Reprodução

Faz pouco mais de 1 ano que a menina Alanna Ludmilla, de 10 anos, foi assassinada, em sua casa, no Maiobão, região metropolitana de São Luís. Para familiares, amigos, colegas de escola, a saudade é sempre presente. E uma forma de lembrar a memória dela e também de pedir pelo fim da violência é realizar a II Marcha Alanna Ludmila Todos pela Paz.

Neste ano, a caminhada será dia 9, a partir das 15h30, com concentração na escola comunitária Centro Educacional Sagrada Família, na Rua 24, no Maiobão, e seguirá em direção à Praça da Bíblia, na Avenida 10, finalizando com um culto em agradecimento. Para a comunidade da escola em que Alanna estudava foi um choque, mas fazer homenagem a ela ameniza a falta.

“Foi um momento muito difícil que todos passaram. Assim que teve o acontecido a escola teve acompanhamento de psicólogos para as crianças, para os professores, para a gente lidar com a situação. A primeira caminhada foi logo após a mor te de la e, agora, será na sexta-feira, um evento que vai ficar permanente no calendário da escola”, diz Geisane Cutrim, da organização do evento.

A marcha é uma realização da escola Sagrada Família, onde Alanna estudava. A organização sugere que todos vistam camisa branca. No ano passa do, balões brancos e cartazes com mensagens de paz fizeram parte da caminhada que reuniu centenas de pessoas. O caso comoveu todo o estado.

Relembre o caso

O desaparecimento de Alanna se deu no dia 1º de novembro do ano passado, após a mãe, Jaciane Borges Pereira, ter ido a uma entrevista de emprego. Ao retornar, quatro horas mais tarde, a menina já não estava mais em casa. Dois dias (3) depois, Alanna foi encontrada amarrada e morta, no quintal de casa, encoberta por telhas e entulhos.

Robert Serejo Oliveira, 32 anos, o ex-companheiro de Jaciane, era o principal suspeito. Prestou depoimento, mas depois fugiu. No dia seguinte (4) foi encontrado em uma barreira policial, na Estiva. Na delegacia, Robert confessou ter estuprado, matado e enterrado a criança no quintal da casa dela. Ele já estava com a prisão preventiva decretada antes de ser capturado.

Atualmente, Robert continua preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, aguardando o andamento do processo contra ele. Robert é denunciado por feminicídio, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

Em agosto, o caso dele foi pronuncia do a júri popular por decisão do juiz Roberto de Paula (da 3ª Vara de Paço do Lumiar). A decisão de pronúncia permite re curso da defesa a fim de que o júri não aconteça.

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