Maranhão entra em estado de alerta por baixa umidade do ar
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%
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Na semana passada, as maiores temperaturas foram registradas entre os estados do Maranhão e Piauí (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A baixa umidade do ar em boa parte do Maranhão deixa o estado em alerta para risco de incêndios florestais e complicações com a saúde. A umidade relativa está variando de 20% a 30%, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na semana passada, as maiores temperaturas foram registradas entre os estados do Maranhão e do Piauí, também segundo o Inmet. Em Piripiri (PI) e Alto Paranaíba (MA), o termômetro marcou 38,5°C, valor que está quase 2°C acima da média climatológica para estas cidades no mês de setembro.
As recomendações para enfrentar esse período é beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. É recomendado também o uso de vaporizadores, toalhas umedecidas ou bacias com água nos quartos.
Para evitar o ressecamento, a dica é aplicar soro fisiológico no nariz e nos olhos; usar produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar e usar chapéu e óculos escuros.
A falta de chuvas propicia a concentração de gases nocivos na atmosfera como o monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e outras substâncias prejudiciais à saúde. Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, complicações alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.