COMEMORAÇÃO

Dia do Estudante: os desafios e conquistas dos alunos maranhenses

“Quando a instituição fala que esse dia é importante nos sentimos mais confiantes”

Em 1827 o Imperador Pedro I fundou os cursos de Direito e Ciências Sociais no Brasil. A criação foi uma maneira de permitir que muitos brasileiros não fossem para Europa terminar os estudos. Cem anos depois, durante as comemorações, o advogado Celson Grand Lay sugeriu que fosse instituído o Dia do Estudante na mesma data. Hoje, 91 anos depois, em meio a um dia-a-dia agitado, estudantes maranhenses analisam a importância do dia.

Ester Mendes está na reta final do ensino médio. Mesmo com a pressão, comum nesta época, ela afirma que ainda não escolheu o curso em que deve seguir. “Estou em dúvida. Não sei se faço Direito, Psicologia ou até mesmo Jornalismo”, brinca. Ela que tem uma rotina de preparação bem dura acredita que o dia do estudante é importante espaço para reflexão. “Devemos lembrar o quanto nos esforçamos para alcançar nossos objetivos”, aconselha.

Para o jovem Erlan Sousa o dia promove uma valorização do estudante. “Esse dia serve para reconhecer a nossa importância”, analisa. Mas Erlan crítica que há uma desvalorização. “Chegamos na escola, eles nos dão parabéns, e só. Mas não é como no nosso aniversário. Não há comemoração. Não é uma data especial”, pondera. Para ele a escola deveria realizar mais ações para explicar aos estudantes sobre o dia. “Quando a instituição fala que esse dia é importante nos sentimos mais confiantes”, afirma.

Mais que uma data especial, o dia serve como alerta para vestibulanda Beatriz Costa. “Temos que começar a pensar na situação psicológica do aluno”, comenta. Ela, que sonha em cursar medicina, lembra que nesta fase a pressão que os estudantes sofrem é muito grande. Obrigados a assumir novos deveres, eles começam a conviver com a ansiedade e a tensão de escolhas sobre a carreira e a universidade.

Segundo Ester Mendes, os professores são importantes ao ensinar técnicas de controle. “A escola tem nos ajudado muito, ensinando como nos preparar e ter concentração na hora da prova”, afirma.

Para quem está nesta fase, Beatriz deixa um recado. “Não podemos desistir na última hora. Eu sei que estás cansado. Falta muito pouco tempo. Então continue, se esforce nestes 3 últimos meses e pode ser que valha a pena. Pois a recompensa será o resultado posteriormente”, aconselha.

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