INVESTIMENTOS

Maranhão terá linhas de energias leiloadas pela ANEEL

Esses novos lotes que serão gerará mais de R$ 8 bilhões de investimentos em 19 estados, segundo o governo,

Foto: Reprodução

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) incluiu mais 31 novos projetos na reunião ocorrida na tarde da última segunda-feira, 19. Agora são 175 projetos no âmbito do programa, dos quais 70 já foram entregues. Dos novos projetos, quase todos pertencem ao setor de energia: serão 24 novos lotes de linhas de transmissão.

Esses novos lotes serão leiloados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que, segundo o governo, gerará mais de R$ 8 bilhões de investimentos em 19 estados: Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; São Paulo; Goiás; Minas Gerais; Amazonas; Tocantins; Pará; Roraima; Maranhão; Bahia; Sergipe; Alagoas; Ceará; Pernambuco; Paraíba; Piauí e Rio Grande do Norte. O leilão será em junho.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, espera investimentos de cerca de R$ 9 bilhões nas linhas de transmissão. “Foi autorizada a inclusão do leilão de 24 lotes de linha de transmissão. Se todos os lotes forem bidados [receberem ofertas], estamos prevendo novos investimentos de R$ 9 bi [bilhões] e aproximadamente 19 mil empregos diretos. Deve dar, no total, 4 mil quilômetros de extensão, se todos forem bidados”.

Além desses, sete projetos foram considerados qualificados para integrar o PP, todos da área de logística, com a concessão de sete terminais portuários. São três terminais de combustíveis no Porto de Cabedelo, na Paraíba, dois terminais de granéis líquidos no Porto de Santos, em São Paulo, e dois terminais no Porto de Suape, em Pernambuco – um de contêineres e um de veículos.

Eletrobras

Na reunião, o conselho também definiu as competências da Eletrobras e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de desestatização da estatal de energia elétrica. O Ministério do Meio Ambiente participa fazendo a governança de todo o processo. Com isso, o BNDES fará estudos econômico-financeiros e a Eletrobras, que também tem estudos privativos a fazer, deverá fazê-lo.

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