Casa da Gestante em Imperatriz aproxima mães e bebês em momentos difíceis
O local recebe gestantes e parturientes que não teriam onde ficar enquanto aguardam o parto ou que seus bebês recebam alta médica.
Prestes a completar um ano de inauguração, a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), em Imperatriz, continua a transformar o cotidiano de mães de todas as idades e lugares que contam com o apoio do ambiente acolhedor e confortável da casa construída e mantida pelo Governo do Estado.
O local recebe gestantes e parturientes que não teriam onde ficar enquanto aguardam o parto ou que seus bebês recebam alta médica. As mulheres ganham auxílio médico, com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, que oferece planejamento familiar e apoio às gestantes, recém-nascidos e puérperas em situação de risco.
Andreza Almeida, mãe do pequeno Ravi, que precisou ficar na UTI neonatal após o parto, conta que sem a casa de apoio não poderia acompanhar o filho. “Agradeço muito por essa casa, elas dão muito apoio para gente e sempre nos recebem bem”, conta.
Outra mãe que também agradece o apoio da Casa da Gestante é Elayne Santos, moradora de Balsas. “É uma ajuda que não tenho nem como agradecer. Não teria como ir e vir de Balsas até aqui para acompanhar meu filho”, conta a mãe de Ângelo, que também precisou ficar internado após o parto.
Assistência
Além de acolhimento e orientação, as gestantes e puérperas têm hospedagem e alimentação garantidas, como determina o Ministério da Saúde por meio da estratégia Rede Cegonha. “A Casa da Gestante está aberta para que elas recebam os cuidados pelo período que for necessário. Trabalhando não só a parte clínica, mas também toda a parte social, psicológica e de suas necessidades essenciais”, conta a coordenadora da Casa da Gestante, Ariane Heringer.
“Aqui, as mães e puérperas – que aguardam as altas médicas de seus recém-nascidos na UTI – têm assistência 24 horas por dia. Elas são encaminhadas pela Maternidade Materno Infantil, que atende gestantes de toda a região”, completa a coordenadora.
A residência provisória de cuidado visa reduzir a mortalidade materna, sendo voltada para pacientes que necessitem de vigilância diferenciada sem que seja necessária a internação. No espaço, as pacientes contam com uma estrutura a 200 metros de distância da maternidade, o que facilita o contato entre mães e bebês.
O local conta com 40 camas em quartos com banheiros, além de copa, sala de administração, estacionamento, recepção, auditório e área de vivência com televisão.