História de Sucesso

O Garoto do Bigode

O ex-radialista que virou um mito do comércio

Reprodução

Sebastião Edson de Paula Neri era radialista nos anos 70 e 80, mas por conta de algumas desavenças, decidiu mudar de profissão. “Disseram que eu era doido! Um radialista começar a vender caldo de cana. Disseram que eu era maluco”, explicou, quando me recebeu em sua lanchonete, na Praça Deodoro, que há 26 anos é uma das mais frequentadas do principal centro comercial da capital maranhense.

Atarracado e falastrão, a estatura e o jeito extrovertido de Sebastião Neri lhe rendeu vários apelidos quando era radialista. O mais célebre deles foi “Garoto do Bigode”. Alcunha que utilizou nas várias rádios que trabalhou pelo nordeste. “Eu sou pequenininho e sempre usei um bigodão”, esclareceu, enquanto acariciava o famoso bigode.

Exímio comunicador e perspicaz vendedor, o Garoto do Bigode não tardou a alcançar o auge de sua carreira no rádio. Porém, o relacionamento conturbado com outros comunicadores o fez aposentar mais cedo o microfone. “Alguns ‘caras de rádio’ daqui tinham muita inveja de mim, decidi então mudar de ramo”, relatou. Foi quando, em 1990, caminhando pelo centro da cidade, e ao se deparar com transeuntes que saiam de um banco, concebeu seu novo empreendimento. “Eu botei um trailer na porta e comecei a vender caldo de cana com pizza”, rememorou orgulhoso.

De lá para cá, do alto de seus 66 anos de idade e 1,56 metro de altura, o Garoto soma prestígio no comércio maranhense. Seja pelo famoso caldo de cana ou pela excêntrica maneira divulgar seus produtos. “Eu sempre gostei de falar demais. Então eu botei uma caixa de som e começava a brincar com as pessoas que passavam. ‘Ei, meu filho! Venha tomar caldo de cana!’ Essa brincadeira pegou.”

A matéria completa você pode ler na edição impressa de O Imparcial de amanhã

 

Veja a reportagem da TV Imparcial com o Garoto do Bigode:

 

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