Um levantamento feito pelo Programa de Combate a Febre Amarela (PCFA) aponta que o Maranhão não registra casos de Febre Amarela desde 1995, ou seja, há 22 anos.  Nessa segunda-feira (16), o governo anunciou que, mesmo sem registro da doença, trabalhos de prevenção serão feitos no Estado como forma de prevenção de novas epidemias.

Os últimos registros da doença no Estado foram feitos entre os anos 1973 a 1995, quando ocorreram 101 casos confirmados de febre amarela, com 19 óbitos. Segundo Cláudia Castro Carvalho, coordenadora do PCFA, do Departamento de Controle de Zoonoses, estão sendo identificadas áreas de circulação viral, das populações sob risco e das áreas prioritárias para a adoção das medidas de prevenção.

“A maior dificuldade ainda é em relação à imunização, pois muitos não realizam nem a primeira dose. Fazemos busca ativa dos sinais e sintomas para monitorar os casos suspeitos e, em cada localidade, é feito rastreamento de como está a cobertura vacinal”, explicou.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a principal forma de prevenção da doença é a imunização. “Em 2016, a cobertura vacinal de rotina no estado, em crianças de até um ano, foi de 59,98%. Quem recebeu apenas uma dose da vacina precisa tomar o reforço, mesmo que seja adulto. Com as duas doses administradas, a pessoa está imune e não corre risco de contrair a doença”, explicou a chefe do Departamento de Controle de Doenças Imunopreveníveis da SES, Helena Almeida.

Quem tiver planos de fazer viagens internacionais, ou para regiões de matas, florestas e rios, deve seguir a orientação do MS, de atualizar a caderneta de vacinação.