OCUPAÇÃO IFMA

Estudantes do Campus Maracanã cedem espaço para aplicação das provas do Enem

Os alunos devem se deslocar nesta sexta-feira, dia 04, para uma outra área do campus que não prejudique a aplicação da prova.

Após anunciarem na última terça-feira, dia 01º, que pretendiam impedir a aplicação do Enem 2016 nos dias 5 e 6 de novembro, os estudantes do IFMA Campus São Luís – Maracanã negociaram com a direção-geral do campus e aceitaram a proposta de ceder o espaço ocupado atualmente para que a prova seja realizada.
Segundo a diretora-geral, professora Lucimeire Amorim, os alunos devem se deslocar nesta sexta-feira, dia 04, para uma outra área do campus que não prejudique a aplicação da prova. A coordenação estadual do exame já foi informada da liberação. O Campus Maracanã é local de prova para cerca de 850 candidatos do Enem.
Com isso, das unidades do IFMA que estão ocupadas e são locais de prova, a realização do exame será cancelada apenas no Campus Pinheiro, onde aproximadamente 350 candidatos fariam o Enem neste fim de semana. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os candidatos que tiveram seus locais de prova cancelados devido às ocupações deverão prestar o exame nos dias 3 e 4 de dezembro.
Ocupações – O movimento dos estudantes é um protesto contra a PEC 55 (nova numeração recebida pela PEC 241 no Senado), a reforma do Ensino Médio e o projeto “Escola sem Partido”.
Campi que participam do movimento
Campus Alcântara
Os alunos decidiram, nessa segunda-feira (31), por uma mobilização sem paralisação das aulas e sem ocupação 24h. No espaço, estão sendo discutidos os temas que motivaram as ocupações das escolas e institutos no país, além da realização de atividades culturais.
Campus Grajaú
Os estudantes iniciaram a ocupação na noite da última terça-feira (1º). A mobilização paralisou as aulas, mas as atividades administrativas continuam funcionando normalmente no campus.
Campus Pinheiro
A ocupação teve início no dia 26 de outubro. A atividades administrativas estão funcionando, a fim de manter o mínimo de atividades no campus. Já as aulas foram oficialmente paralisadas na última segunda-feira (31). No fim da tarde desta terça-feira (1º), os estudantes decidiram em assembleia não permitir o acesso ao campus para a realização das provas do Enem nos dias 5 e 6 de novembro. Cerca de 350 candidatos fariam a prova em 10 salas reservadas para a aplicação do exame. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os candidatos que tiverem seus locais de prova cancelados devido às ocupações deverão prestar o exame nos dias 3 e 4 de dezembro.
Campus São Luís – Centro Histórico
A sede do Campus continua ocupada pelos estudantes, sem previsão de quando vão encerrar o movimento. Por essa razão, as aulas dos cursos técnicos e superiores estão suspensas. A maioria das atividades administrativas – como coordenações de cursos, protocolo, diretoria-geral e diretoria de planejamento e gestão – permanecem sendo desenvolvidas na unidade.
Além da sede, o Campus possui dois núcleos: o Núcleo Itaqui-Bacanga e a Unidade Remota São José Operário (CESJO), nos quais as atividades administrativas e docentes ocorrem normalmente.
Campus São Luís – Maracanã
Os estudantes iniciaram a ocupação do campus nessa terça-feira (1º). A direção-geral informou que as atividades pedagógicas e o semestre letivo estarão suspensos a partir desta quinta-feira (3), e enquanto durar o movimento. As atividades administrativas continuarão a funcionar normalmente. Os pais e responsáveis dos alunos foram convocados para uma reunião geral nesta sexta-feira (4), às 9h, no Espaço Cultural, para esclarecimentos e informes sobre a decisão.
Campus São Luís – Monte Castelo
No Monte Castelo, o movimento de ocupação teve início no último dia 26 de outubro. As aulas foram paralisadas em todos os cursos técnicos de nível médio. Dos cursos superiores, as quatro Licenciaturas (Biologia, Física, Matemática e Química) e o curso de Sistemas de Informação estão com as atividades pedagógicas paralisadas. Em assembleia, os alunos das Engenharias Elétrica Industrial e Mecânica Industrial decidiram não suspender as aulas. No curso de Engenharia Civil, a maioria dos alunos votou pela paralisação, mas a decisão ainda não foi oficializada pelo centro acadêmico. As atividades administrativas do campus ocorrem normalmente.
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