Cesta Básica

Cesta básica ficou mais cara em outubro

Tomate, arroz e carne bovina puxaram os preços em São Luís, segundo pesquisa do DIEESE

Em outubro, a cesta básica em São Luís, aumentou 0,88% em relação a setembro, chegando a R$ 386,41. Ainda assim, foi a oitava capital com menor custo para o conjunto básico de alimentos, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. Nos dez primeiros meses de 2016, a alta acumulada foi de 17,99%.
Ainda segundo a pesquisa, houve elevação no preço médio de itens como o tomate (9,27%), do arroz agulhinha (2,37%), da carne bovina de primeira (2,37%), da farinha de mandioca (2,08%), do açúcar refinado (1,22%) e da manteiga (0,26%); já os preços do pão francês, café em pó e óleo de soja não apresentaram variação. As reduções foram anotadas na banana (-3,75%), feijão carioca (-3,68%) e leite integral (-1,97%).
A alta no preço do tomate pode ser explicada pelas chuvas que prejudicaram a qualidade do fruto, e com o final da safra a diminuição da oferta elevou os preços na maior parte do país.
Já o arroz resultou do fraco ritmo de comercialização entre produtores e indústria, além de fortes chuvas no sul do Brasil, prejudicando o avanço das atividades de semeio da safra.
A elevação no preço da carne bovina de primeira está atrelada, segundo o DIEESE, a uma menor oferta de animais para abate, além da recuperação do ritmo de exportação, o que diminuiu a disponibilidade interna.
O recuo da banana, do feijao e do leite, podem ser explicados pelo aumento de oferta, e menor demanda.
CESTA X SALÁRIO MÍNIMO EM SÃO LUÍS
Em outubro de 2016, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 96 horas e 36 minutos, superior à jornada calculada para setembro, de 95 horas e 46 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 8% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em outubro, 47,73% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em setembro, demandavam 47,31%.
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