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Programa Bolsa Escola aquece vendas no estado

O programa favoreceu não só as livrarias, mas outras modalidades de negócios, como supermercados, comércios e malharias.

A procura de comércios e livrarias para adesão ao Programa Bolsa Escola (Mais Bolsa Família), do Governo do Estado, para beneficiar estudantes da rede pública na compra de material escolar, já cresceu aproximadamente 22,18% este ano, em relação ao ano passado. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), já são 1.019 estabelecimentos credenciados para participação no segundo ciclo do programa, cujas inscrições serão encerradas no ontem. No ano passado, foram 834 inscritos.
O incentivo concedido às famílias com o Bolsa Escola ajudou a aquecer as vendas em meio à crise econômica enfrentada no país. Para o empresário Maurílio Tonassi, o programa atenuou os impactos da recessão e elevou o movimento de sua livraria, no município de Açailândia, em 23%. “Houve um impulso nas vendas que nos ajudou a enfrentar a crise”, afirmou. Em virtude disso, a livraria foi recadastrada para continuar participando do programa.
Quem também se credenciou no Bolsa Escola em 2015 e vai repetir a experiência este ano é a comerciante Guaracy Alves dos Santos, do município de Lago do Junco. “Vendemos muito, foi muito bom e espero vender mais ainda com auxílio do programa. Por isso, me cadastrei novamente”, declarou.
O Programa Bolsa Escola (Mais Bolsa Família) favoreceu não só as livrarias, mas outras modalidades de negócios, como supermercados, comércios e malharias, através da venda de itens como cadernos, lápis, canetas e fardamento escolar aos beneficiários do programa.
Tem direito ao benefício do programa estadual, famílias com crianças e adolescentes entre 4 a 17 anos de idade cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Ao contrário de outros programas, o número de estudantes beneficiários por família no Bolsa Escola (Mais Bolsa Família) é ilimitado. A distribuição de cartões para os novos beneficiários está prevista para novembro.
Famílias que já são atendidas pelo programa poderão fazer a recarga em janeiro de 2017, após a liberação dos recursos pelo governo estadual.
Programa ampliado
Após reajuste de 12,5% no valor do benefício, cada estudante passa a receber R$ 51 para compra de material escolar nas lojas credenciadas ao Bolsa Escola. Outra novidade é que, este ano, mais 150 famílias passam a ter cobertura do programa, que atualmente já beneficia 610.273 lares com alunos da rede pública de ensino, nos 217 municípios do Maranhão.
“Houve uma mudança na delimitação da renda per capita e mais famílias passaram a fazer parte do programa federal Bolsa Família; estas mesmas famílias também irão fazer parte do Bolsa Escola”, explicou a coordenadora estadual do Bolsa Escola, Ana Gabriela Borges, que também é secretária-adjunta de Renda de Cidadania da Sedes.
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