Se você não mora em Helsinki, capital da Finlândia que pretende abolir os automóveis dentro de 10 anos, o carro certamente deve ser necessário em sua vida. Infelizmente, a grande maioria das cidades brasileiras não conta com uma boa rede de transporte público. Por conta disso, milhões de brasileiros são obrigados a usar seus carros diariamente.

Uma coisa que todo motorista sabe – e sofre por causa disso – é que o carro tem muitos custos fixos a serem considerados. Além da compra, que implica em gastos com emplacamento, licenciamento e taxas anuais, o consumo de gasolina e o desgaste dos componentes do veículo também são custosos. Mas existem atitudes que o motorista pode ter ao volante e nos cuidados com o carro para torná-lo mais econômico. Confira algumas delas:

Ao fazer alinhamento e balanceamento do veículo, promove-se economia dos pneus, impedindo que eles se desgastem excessivamente e de forma desigual. O serviço de balanceamento e alinhamento deve ser feito, pelo menos, a cada 10 mil quilômetros rodados.

O freio é um dos itens de segurança mais importantes do carro. Ele é dividido em várias partes, e deve-se ficar atendo com as datas de validade de cada uma delas. O fluido de freio precisa ser trocado, pelo menos uma vez por ano, e as outras peças como o disco de freio, pastilhas, tambores e as demais precisam de uma revisão a cada 10 mil quilômetros rodados.

O sistema de arrefecimento é o que comporta o radiador e o reservatório de expansão. E a cada 30 mil quilômetros é recomendado que se faça a limpeza de todas as peças que compõem esse sistema. Nesse mesmo período, é bom que se troque o aditivo do radiador.

É a manutenção mais rápida, fácil, barata e eficiente. É o filtro de ar que controla o fluxo de ar que auxilia o motor a funcionar com melhor performance, assim, diminuindo o desgaste. O prazo de troca do filtro vai depender do uso do veículo, mas é importante que seja feito pelo menos uma vez por ano.

O filtro de combustível é uma espécie de guardião do tanque, que evita que qualquer sujeira chegue ao tanque junto com combustível, por isso, é bom mantê-lo sempre em estado perfeito. A troca para uma manutenção preventiva é recomendada entre 10 e 15 mil quilômetros rodados.

Para o funcionamento do motor as velas são fundamentais. A sua substituição deve ser feita depois dos 15 mil quilômetros rodados, em média. É bom ficar sempre de olho, pois você pode não sentir de imediato diferença alguma no desempenho do carro, mesmo com elas danificadas.

Para a troca de óleo é preciso ficar atento à data estabelecida pela montadora, e isso serve tanto para o óleo lubrificante quanto para o filtro de óleo. Mas, em média, é importante que se faça a cada 10 mil quilômetros rodados ou a cada seis meses. No próprio manual do proprietário, vem marcado o tempo certo de se fazer a troca de óleo.

Em uma década, Helsinki, a capital da Finlândia, espera se tornar uma cidade livre de carros. Pelo menos no sentido individual da coisa. Lá, os jovens cidadãos sequer querem saber de comprar um. É esperado que, em dez anos, todas as formas de mobilidade sejam integradas e compartilhadas, sendo assim desnecessário o uso individual do veículo. Parece ficção científica utópica, mas a parada já está bastante palpável.

Isso porque, a cidade vai implantar um sistema de “mobilidade por demanda”, que funciona como uma “rede de compartilhamento de automóveis” totalmente disponível por um app. Por meio de um smartphone, a pessoa informa até onde quer ir e o aplicativo arranja o melhor tipo de transporte, além de já fazer o pagamento por isso. Os caras inventaram o celular com a Nokia e agora estão realmente levando a tecnologia portátil ao nível absurdamente grande. Sério.

Os usuários desse sistema poderão pagar por milhas percorridas ou assinar um pacote mensal ilimitado. Pense nisso como um Bilhete Único, só que no seu celular, englobando absolutamente todo tipo de transporte disponível para você. Aliás, esse sistema tem um primo menor já rolando lá no topo do hemisfério: nele, você chama um dos micro-ônibus elétricos sob trilhos (movidos por computadores que levam umas nove pessoas) e o sistema te indica a rota mais direta para seu objetivo e voilà, nada de itinerários absurdos. Tão simples quanto andar de carro, mas ainda melhor! A taxa, nesse sistema, é um pouco mais cara do que usar o ônibus normalmente, mas ainda mais barata que um táxi. E se houver mais gente querendo fazer a mesma rota, a turma toda paga mais barato. Imagina uma coisa dessas no ônibus para Armênia? Posso dizer que, se essa moda realmente pegasse, que admirável mundo novo seria!