BANCOS

Filas em caixas eletrônicos marcam primeiro dia de greve

Greve dos bancários altera rotina de clientes em São Luís. A paralisação segue sem negociações e sem previsão para fim

Na manhã desta terça-feira, dia 6, as agências bancárias em São Luís amanheceram com movimentação atípica. Bancários de todo país decretaram greve para que seja atendida a pauta de reivindicações da categoria.
A auxiliar operacional Roseane da Silva Viegas, 48 anos, sem saber da greve, foi até a agência do Banco do Brasil, na Praça Deodoro, na esperança de conversar com o gerente para resolver alguns problemas. No entanto, não foi possível solucioná-los.
“Com essa greve eu fui muito prejudicada. Preciso resolver os problemas na minha conta, mas não foi possível. Eu espero que a greve acabe logo para que eu possa resolver essas pendências”, relatou Roseane.
Greve dos bancários

O operador de packaging Marinaldo da Costa, 43 anos, foi até a agência apenas para consultar o saldo da sua conta bancária, mas com a greve, as filas do autoatendimento praticamente triplicaram.

“Passei quase 20 minutos para fazer um serviço simples de saldo. Essa greve vai complicar nossa rotina. Na segunda semana do mês, vou precisar fazer um depósito, vamos ver como vai ser”, ressaltou Marinaldo.
Josélia Santana, 50 anos, professora, relata que não precisou fazer nenhum serviço de atendimento interno, mas acredita que a greve prejudica a rotina de muita gente.
“Com certeza esse greve prejudica muito as pessoas, eu acho que os responsáveis pelo acordo, pela negociação tem que agilizar para que resolve isso o mais rápido possível. Não é justo que a população pague pelo que está acontecendo”, ponderou a professora.
A Reivindicação
Na capital maranhense, categoria apresentou uma série de reivindicações como reajuste de 28,33% (correspondente a 12,58% de perdas dos privados + 8,75% da inflação do período + 7% da variação dos ativos dos 15 maiores bancos); isonomia; reposição das perdas salariais; fim das demissões imotivadas e do assédio moral; mais contratações.
De acordo com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB/MA), a greve segue sem negociações e sem previsão para fim.  
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